Hungria Hip-Hop falou sobre a competitividade no cenário em uma nova entrevista ao G1.
O rapper Hungria acaba de lançar seu novo projeto “Cheiro Do Mato”, um EP acústico. Em isolamento em sua casa na cidade de São Sebastião, próximo a Brasília, Hungria que já fez parcerias com muitos sertanejos, resolveu gravar “no meio do mato”. Além disso, inseriu violino e gaita nas gravações em formato acústico.
“Sempre tive em meu coração a vontade de fazer algo acústico. Sou muito ligado ao rap, porém eu gosto da musicalidade do acústico, gosto da interação entre cada instrumento”, afirma o rapper em entrevista ao G1. Em outro trecho da entrevista, o Hungria abordou a grande competição que existe dentro do Rap Nacional.
Falando sobre a união da cena, Hungria aborda o preconceito que existe entre os fãs e artistas contra o estilo acústico. “Acho que a união é essencial pra qualquer estilo musical. Deve existir também desunião no mercado sertanejo, mas no meu ponto de vista eles se abraçam com uma facilidade bem maior.”, começou o rapper.
“Acho que no rap existe um ego muito grande de saber quem é melhor do que quem. Agora tá na onda de quem está no hype. Certas coisas que realmente acabam inflando o ego de pessoas que ainda não sabem o que é trabalhar de verdade, o que é trabalhar por amor.”, continou.
Hungria ainda terminou afirmando que não faz música pelo Hype. “Na real, eu não trabalho por hype, eu trabalho pra fazer o que gosto e levar som pra quem eu amo. Então o rap sempre teve uma pose de chegar no lugar com o peito muito inclinado. Eu acho que a gente tem que perder isso aí.”