Moise tinha trabalhado no quiosque no final de semana anterior
Morto na noite do dia 24 de janeiro, próximo a um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, chegou a ter pés e mãos amarrados com um fio após sofrer uma sequência de agressões. O rapaz foi encontrado por policiais ainda preso, deitado ao chão já sem vida, em um ponto próximo ao estabelecimento.
Os familiares do jovem congolês Moïse Kabamgabe pediram uma apuração rigorosa da morte do trabalhador Moïse prestava serviço pontualmente no local servindo mesas na areia e, segundo parentes, pretendia tentar cobrar pagamentos atrasados na segunda-feira em que acabou assassinado. Câmeras de segurança flagraram toda a ação.
“Meu filho cresceu aqui, estudou aqui. Todos os amigos dele são brasileiros. Mas hoje é vergonha. Morreu no Brasil. Quero justiça”, afirmou Ivana Lay, mãe de Moïse. “Uma pessoa de outro país que veio no seu país para ser acolhido. E vocês vão matá-lo porque ele pediu o salário dele? Porque ele disse: ‘Estão me devendo’?”, questionou Chadrac Kembilu, primo de Moïse.
Segundo o cabo Leandro de Oliveira Vigaldi e o soldado Cleiton Lamonica Senra, o crime teria ocorrido por volta de 21h30. Mas eles só souberam do caso às 23h20, durante patrulhamento de rotina, quando viram uma ambulância parada na Avenida Lúcio Costa, em frente ao local do assassinato. Por hora, a Polícia Civil identificou as características físicas de ao menos dois autores.
Confira o vídeo abaixo:
https://twitter.com/sbtrio/status/1488249919488110601?s=24