No cenário atual do basquete, o jogador é um dos maiores dentro e fora da quadra e possui o atual título da NBA
Texto: Tayná Fiori
Quem nunca comemorou ou xingou aquele ‘night night’ de Stephen Curry? O craque do Golden State Warriors é um dos responsáveis por levar o time ao seu quarto título de NBA em oito anos. O armador de 34 anos foi draftado em 2009 em uma sétima escolha geral. Ainda um menino, ele chegou para fazer a diferença.
Stephen Curry não era aquele cara que todos achavam que ia dar certo, não era aquele cara que todos confiavam que ia ser “o homem”, mas tornou-se precursor de uma grande mudança no basquete, que tornou a NBA na que conhecemos atualmente. Alguns ex-jogadores ou ex-companheiros já afirmaram que, no início, não acreditavam nele… até ver do que era capaz.
Em um jogo, no seu início e com pouca experiência, o armador já marcava seus quase 20 pontos, como conta Jeremy Lin à Sky Sports. Com seus 1.88, Curry cresceu. O camisa 30 assumiu um protagonismo, que depois virou o esperado a partir de seu talento dentro de quadra. Mas era aquilo, nem tudo era mil maravilhas, porque o armador recebia muitas críticas e elas fizeram parte da sua mudança.
Aliás, inimizades fizeram parte da carreira de Stephen, que fizeram ele crescer, evoluir e melhorar, mas foram momentos complicados. Curry acabou ficando de fora das quadras em muitos momentos, mesmo sendo o cara de uma equipe. Para a sorte dele, e a nossa (com certeza), em 2014/2015 Steve Kerr chegou e, com ele, o camisa 30 ficou mais solto e teve apoio.
O armador aprendeu a vencer e estava predestinado a isso. Curry tornou-se uma lenda, tornou-se um dos melhores jogadores, senão o melhor, do basquete no mundo todo. E olha como a NBA é competitiva e tem nomes absurdos. Stephen não tem um momento, é consolidado em quadra e fora dela.
O ‘night night’ de Curry mostra muito mais do que uma comemoração, mostra como ele é único e faz parte do seu legado. O 30 é a pedra no sapato, que se movimenta em quadra, que se desloca, que tem o maior aproveitamento de cestas de três pontos. Ele é o cara que vai ser seu problema.
Com as duas mãos ao rosto, inclinando a cabeça como se estivesse deitando em seu travesseiro, Curry é o cara para alcançar, o cara para bater, o cara para parar. O armador faz acontecer, com atitude, com tempo e sendo decisivo. A super estrela da NBA é a sombra para nomes futuros, nomes que vão se adaptar aos perímetros para conseguir completar mais cestas de três, jogadores que vão se adaptar e querer melhorar o seu controle ou até mesmo o seu comando.
Stephen coloca a bola embaixo do braço e decide. Curry marca uma geração, assim como Michael Jordan, como Kobe Bryant e outros que até estão atuando. Um basquete que dá show de outras maneiras, um basquete, a NBA de Stephen Curry.