50 Cent reagiu ao testemunho de Pras Michel em seu julgamento por conspiração.
As pessoas que eram fãs de Pras Michel, ex-integrante do Fugees, estão decepcionadas após ele assumir ser informante federal. Ele enfrenta uma série de acusações relacionadas a um esquema de lavagem de dinheiro, incluindo a adulteração de testemunhas e a ocultação de sua condição de agente estrangeiro do governo chinês. As autoridades alegam que sua associação com as autoridades chinesas tinha como objetivo influenciar o governo dos Estados Unidos. Ele também é acusado de doar US$ 1,1 milhão para a campanha de Obama em 2012, que supostamente foi fornecida pelo fugitivo malaio Jho Low.
A simples revelação de que Pras se tornou um informante do FBI foi suficiente para desapontar seus fãs. Isso porque cooperar é considerado uma grande falha no mundo do hip-hop e das ruas, e ele não escapou das críticas. O rapper 50 Cent, por exemplo, compartilhou uma postagem em seu Instagram sobre o testemunho de Pras Michel no tribunal, onde ele admitiu trabalhar com a agência federal. Na legenda, 50 Cent escreveu: “Eu sabia que esse tolo era um rato! Estou feliz por nunca ter gostado desse cara”.
A notícia em torno de Pras Michel deixou muitos fãs absolutamente chocados. O julgamento começou há três semanas, incluindo várias testemunhas de alto nível, como Leonardo DiCaprio.
Pras enfrenta mais de uma década de prisão se for condenado, embora tenha negado qualquer culpa desde o início do julgamento. Durante uma entrevista à Rolling Stone, ele explicou como esse desastre o transformou em um “pária”. “Que benefício eu teria tentando infringir as leis? Não vale a pena para mim”, disse Michel. “Eu sou como um pária agora. Tenho amigos que não querem falar comigo porque acham que há algum informante ouvindo eles”.
Durante seu depoimento, Pras explicou que considerava os recursos que recebia de Low como “dinheiro de graça”. Ele disse que Low não influenciou onde ele gastou seu dinheiro. Em vez disso, Pras Michel disse que sentiu que não infringiu nenhuma lei quando distribuiu os fundos a doadores que, por fim, doariam o dinheiro para as campanhas de Trump e Obama. Seu advogado também argumentou que ele não infringiu nenhuma lei ao aceitar o dinheiro.
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