Mulher que acusou Emmet Till injustamente morre aos 88 anos

Ruan
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Emmet Till foi brutalmente assassinado.

Na segunda-feira (28), Carolyn Bryant Donham, a mulher que acusou o jovem Emmett Till de assédio em 1955, faleceu aos 88 anos. O caso é um dos mais tristes e emblemáticos da história dos Estados Unidos. Em 1955, um jovem negro de apenas 14 anos foi brutalmente assassinado por dois homens brancos após ser acusado de ter assobiado para uma mulher branca em uma loja. Posteriormente, descobriu-se que a acusação era falsa e que a mulher, Carolyn Bryant Donham, havia mentido para incriminar o jovem.

A morte de Emmett Till se tornou um símbolo da violência e do racismo contra os negros nos Estados Unidos, e o caso teve grande repercussão na mídia e na sociedade da época. Ainda hoje, mais de seis décadas depois, o episódio é lembrado como um exemplo da luta pela justiça racial e da necessidade de combater o preconceito e a discriminação em todas as suas formas.

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Bryant Donham, que era casada na época, afirmou que Emmett havia assediado ela em uma mercearia. Anos depois, ela admitiu que havia mentido sobre o incidente.  Ela disse que mesmo assim, era uma vítima, afirmando que foi coagida a mentir pelos homens brancos que assassinaram Till.

É importante que a história de Emmett Till continue sendo contada para que possamos aprender com os erros do passado e trabalhar juntos para construir um futuro mais justo e equitativo para todos.

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