Yung Mjowta apresenta uma grande história de superação.
Com uma história de vida altamente curiosa em diversos aspectos, Yung Mjowta afirma ter passado por uma das coisas mais monstruosas mundialmente. Em 2019, sofreu um acidente de motocicleta que o fez ficar em coma por dois meses vegetando. Entretanto, acordou e voltou a tentar viver a sua missão, reaprendendo a andar, falar, comer e até mesmo enxergar.
Quando acordou, estava pesando 40 kilos. Atualmente, tem 75 kilos. Como o próprio artista relata, assim que sua voz voltou, seu sonho na música também. Uma das principais curiosidades de sua carreira aconteceu em 2018, conhecendo e fazendo passagem de som com o Matuê quando o rapper fundador e diretor criativo da gravadora 30PRAUM se apresentou em Natal, no Rio Grande do Norte.
Ainda segundo Mjowta, naquele dia, fumou maconha com o artista cearense. Além de Matuê, ao longo de sua trajetória, conheceu outros nomes da cena, como Teagace, San Cesar, Stoneone, Ne6okane, Brerner, Freeza, Mayking, Marti, Teteuca, Vazi0 e PSJ, e participou de diversos acontecimentos. “São pessoas que apareceram nessa caminhada doida comigo. Agradeço sempre a Deus por ter vivido tudo isso e pelo dia de amanhã que Ele está permitindo eu trilhar”, conta.
Envolvido com o movimento hip-hop desde criança, tocando diversos instrumentos, ele cresceu consumindo lendas como 2Pac, Notorious B.I.G, Lil Wayne, Eminem e 50 Cent. Na sequência, conheceu alguns representantes brasileiros da cultura, como Sabotage, RZO, Dexter, Racionais MC’s e, a partir daí, começou a rimar, mais especificamente no boombap.
Nesta época, participou de batalhas de rimas que aconteciam em sua cidade, mais precisamente no DED, Praça do Disco, Zona Norte e mais. “Nas que podia, tava colando de skate e tentando competir. Fui até pra umas que teve de conhecimento e etc”, revela Yung Mjowta, que apresenta um reportório de um álbum, um EP e dois singles em inglês.
Seu primeiro disco, nomeado ‘Memories‘, ganhou este nome pois, segundo ele, tudo que rima e canta, vive. “Eu ia morrendo no acidente de moto e nunca tinha soltado meus sons nas plataformas adiantado mesmo. O EP é uma continuação do álbum. “Tenho também sons com o mano Mayk em inglês, como ‘7uvdrug’, ‘Thinkaboutit’, e fiz o beat de ‘Victory Lap’ dele”, diz.
“Deus me deu a oportunidade de ficar vivo e foi pra ser diferente na terra. Eu tenho vários projetos para soltar ainda, que estão inclusive gravados. Uns que eu vou regravar pois gravei com a voz toda horrível ainda do acidente e penso muito na música em geral, toco cordas, me garanto no piano, me garantia na bateria, consequentemente desenrolo fácil nos beats, já produzi até prog de quando ia nas raves, no meu soundclound tem uns sons lá”, finaliza.
Confira o repertório do artista e registros dos acontecimentos abaixo:
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