Final da série “The Idol”, criada por The Weeknd, não foi aliviada pelas críticas.
A série “The Idol”, criada por Sam Levinson e Abel ‘The Weeknd’ Tesfaye, teve sua primeira temporada encerrada no último final de semana. O programa exibido pela HBO foi bastante criticado pela mídia e espectadores, seja pela nudez extrema quanto pelos problemas no roteiro e também na atuação dos atores, principalmente a de The Weeknd.
Com apenas cinco episódios, a série teve um corte no seu tempo de duração. E nem o último capítulo escapou de críticas. O “season finale” girou em torno de Jocelyn, interpretada por Lily-Rose Depp, tentando tirar Tedros, o personagem de The Weeknd, de sua vida. No entanto, ela muda de ideia e decide deixá-lo voltar para seus braços.
![The Weeknd CAPA](https://portalrapmais.com/wp-content/uploads/2023/06/The-Weeknd.jpg)
Para muitos fãs, esse foi um final ruim para um show já suspeito. Afinal, Tedros era um agressor que também sequestrava mulheres e as prostituía. Também parecia que Jocelyn não precisava dele para ter sucesso. De qualquer forma, todo o final parecia uma enorme contradição.
Parece improvável que o programa tenha uma segunda temporada. Afinal, Jocelyn terminou o show com um álbum de sucesso e uma turnê esgotada. No geral, é uma grande vitória para a artista e, com Tedros de volta à cena, não há para onde a série ir.
A mídia internacional repercutiu o fim da série. O jornal The Guardian, do Reino Unido, chamou “The Idol” de “um dos piores programas já feitos”. “Nos foi prometido o show mais chocante do ano. Em vez disso, temos um não-evento de TV dolorosamente tedioso, apresentando uma performance do Weeknd que deveria ser experimentada na prisão de Haia”, escreveu.
Já o veículo londrino Telegraph deu “adeus ao pior programa de TV do ano” e celebrou o fim antecipado da série. “Interrompido por um episódio, o desastroso drama da indústria musical da HBO tornou-se tão ilógico quanto chato e sexista.”