Curta-metragem de Rael revisita a carreira do artista em três episódios.
Rael subiu ao palco do Lollapalooza pela primeira vez em show solo no festival no dia 24 de março deste ano promovendo uma imersão na história do rap nacional e nas mais de duas décadas de carreira da atração, e a data ficou marcada em sua trajetória.
Eternizando o espetáculo, os registros do processo de preparação e dos momentos que antecederam a performance foram juntados no mini documentário “O Caminho, da quebrada até o Lolla“, que conta com três episódios.
Ao longo do curta-metragem, o artista revisita o palco e o que transformou em um dos grandes nomes da música brasileira contemporânea. Produzida pela Laboratório Fantasma, a obra será disponibilizada em três dias seguidos no YouTube, iniciando a partir das 18 horas desta terça-feira (24).

“Pela responsa e visibilidade que o Lollapalooza tem, cantar no festival foi algo muito simbólico. Até porque o evento acontece na região em que eu nasci e cresci. Por isso, registramos um conteúdo na minha quebrada, o Jardim Iporanga, contando todas as inspirações e os desafios até chegar ao palco do festival”, conta Rael.
Contando com depoimentos de figuras importantes – incluindo Mano Brown, Emicida, Evandro Fióti e Daniel Ganjamann – em sua construção como artista e pessoa, “O Caminho, da quebrada até o Lolla” passa pela infância do cantor e vai até o dia da apresentação.
“A Trajetória do Rael é inspiradora e, assim como em inúmeras outras áreas de atuação, comprovam como a potência da ancestralidade e da cultura negra consegue transcender desafios estruturais, sociais e econômicos e projetar jovens negros a grandes mentes relevantes no nosso país através da música, cultura e entretenimento”, diz Fióti, CEO e cofundador da Laboratório Fantasma.
O título faz alusão principalmente ao fato de Rael ter crescido no Jardim Iporanga, na Zona Sul de São Paulo, a poucos minutos do Autódromo de Interlagos, onde acontece o evento. Na região, ele organizou a Rinha dos MCs, que impulsionou nomes relevantes na última década do hip-hop brasileiro, como Emicida e Rashid.
“Esse documentário tem como intuito aproximar as novas gerações da potência da juventude periférica. A música contribuiu para o Rael superar as barreiras sociais de sua vida e se transformar no artista relevante que é hoje na música e na sociedade brasileira”, acrescenta Evandro Fióti.
“O caminho é longo, mas nossas tecnologias ancestrais de resistência são capazes de transformar realidades impossíveis em sonhos e realizações concretas com foco e determinação”, finaliza ele.