Djonga refletiu como o caso envolvendo Pablo Marçal e Ricardo Nunes, é “bizarro”.
O apoio das gravadoras de Funk aos candidatos à prefeito de São Paulo de direita, causou grande polêmica no público do funk e do rap nacional, assim como entre artistas dos gêneros musicais.
Um deles é Djonga, que foi até os stories do Instagram nas últimas horas para expressar sua opinião a respeito do assunto. “Nessa eleição, tem político fingindo que gosta de funk, tem político fingindo que gosta de rap, tem até político fingindo que é da política”, escreveu o rapper.
O artista mineiro acrescentou ressaltando a hipocrasia na atual conexão entre os dois lados opostos. “E é bizarro pensar que nossa galera do funk e do rap tá simplesmente apoiando esses caras, ou fingindo que não tá pegando nada”, relatou.

“O rap, o funk e a música não são necessariamente relacionados a política institucional, porém, o fato de ninguém ou quase ninguém falar nada que preste sobre isso nos últimos tempos e fingir que a gente mora na Europa porque a gente comprou uns carrinhos caros e umas correntinhas de ouro responde o momento que estamos vivendo na cultura!”, afirmou.
Djonga concluiu dizendo que a escolha em manchar a imagem com a situção é opcional ou por interesse: “O vexame tá aí, passa quem quer… ou quem não pode abrir mão de alguns cifrões [emojis de dedo do meio]”.
Veja abaixo:
