Dono da Pineapple revela o motivo pelo qual Poesia Acústica não deve acabar tão cedo

Rodrigo Costa
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Foto: Reprodução/Instagram

Paulo Alvarez refletiu a imensidade de artistas e ritmos a serem explorados.

Estreou na última quinta-feira (8) o Poesia Acústica 16. Por mais que seja um projeto de grande sucesso na música brasileira, o trabalho de rap acústico causa inúmeras críticas – principalmente – em meio ao movimento hip-hop.

Em conversa com o jornal Metrópoles, o sócio-fundador da gravadora Pineapple Storm, Paulo Alvarez, esteve comentando sobre o projeto, e respondeu os questionamentos de que o Poesia Acústica vai acabar um dia. “Quais seriam os motivos para parar de fazer?”, refletiu o empresário inicialmente.

“Todos os dias surgem novos artistas, novas pessoas que possam participar. Os artistas estão se reiventando, tem infinitas possibilidades de parceria, de nichos musicais para a gente trabalhar; então vamos seguir por bastante tempo, pode ter certeza”, esclareceu.

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Foto: Reprodução/Instagram

Paulo ainda abordou as edições com desempenho negativo. “Por mais que tenha uma edição que está mal, isso não abala o todo, porque a edição seguinte vem e refaz isso. Em sete anos, pelos menos 2 milhões de pessoas por dia ouvem o Poesia Acústica”, afirmou.

“[O Poesia Acústica 6] nos levou para um novo patamar. É o oitavo clipe mais visto da história do YouTube no Brasil, de música nacional, e também ajudou a alavancar a carreira de muita gente”, acrescentou o sócio do produtor musical Malak.

Na atual edição, o Poesia Acústica contou com a estreia da cantora de sertanejo Ana Castela. A participação gerou críticas nas redes sociais, com os internautas mencionando a negativa aproximação do rap com o outro gênero musical.

Paulo Alvarez relatou que a escolha dos artistas envolve os seus específicos momentos, amizades e proximidade com a gravadora. No caso de Ana Castela, se tratou de um pedido inicial do MC Ryan SP. Após o contato e a entrega de um “verso absurdo”, ela foi confirmada.

O empresário revelou que as faixas surgem a partir da troca entre os compositores. No Poesia Acústica 16, por exemplo, Lourena mudou seus versos assim que viu o que Ryan SP fez, para criar uma conexão.

Xamã, por sua vez, aproveitou a presença da cantora de sertanejo para cantar que é o “cowboy de Sepetiba”, além de mencionar seu personagem na novela “Renascer“, da TV GloboDamião.

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