Filipe Ret refletiu como é lamentável o apoio dos gêneros musicais marginalizados a ‘posições políticas decadentes’.
Após o polêmico apoio das gravadoras GR6 e Love Funk aos candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) à prefeito de São Paulo, as comunidades do rap e do funk seguem mostrando repúdio a situação e salientando os princípios dos movimentos.
Usando a sua visibilidade e expressando a sua opinião diante da repercussão do assunto, Filipe Ret se direcionou ao X (antigo Twitter) na noite do último sábado (17) para refletir como está decepcionado com a ligação entre os dois lados opostos ideologicamente.
“Lamentável ver o rap/funk (música incontestavelmente marginalizada) apoiando posições políticas decadentes”, escreveu o rapper carioca, dividindo opiniões do público. “Mas no Brasil ainda existe rap”, questionou ironicamente um internauta.

“Traduzindo: não apoiou quem eu quis, então vou fazer birra”, disse outra usuária. Integrante da GR6, MC Hariel também esteve se pronunciando a respeito do caso, mencionando o caminho que deve ser feito para usar a imagem do funk.
Vocês querem entrar no funk, vocês querem fazer parte do movimento? Quer falar que é isso, que é aquilo? Daora, tem uma listinha ali de uns duzentos anos ou mais de atraso pra vocês resolverem, entendeu, meus manos?”, ressaltou o artista paulista.
Djonga foi outro a entrar no assunto. “É bizarro pensar que nossa galera do funk e do rap tá simplesmente apoiando esses caras [que fingem gostar de funk, rap ou que são da política], ou fingindo que não tá pegando nada”, relatou.
Veja abaixo:
🚨Filipe Ret lamenta apoio de artistas do Rap e Funk a “posições políticas decadentes” nas eleições municipais
“LAMENTÁVEL ver o rap/funk (musica incontestavelmente marginalizada) apoiando posições políticas decadentes” pic.twitter.com/arc89WFLxw
— Rap Mais (@RapMais) August 19, 2024
Mas no Brasil ainda existe rap ?
— RMMX (@kurt_mello5) August 18, 2024
Traduzindo: não apoiou quem eu quis então vou fazer birra
— Ana Japinha (@Anajapinha0) August 18, 2024