Billboard colocou Taylor Swift em segundo lugar, mostrando a força de Beyoncé.
A cantora Beyoncé foi eleita a maior estrela pop do século 21 pela Billboard, em uma lista que destacou os artistas mais influentes do período. A publicação, que revelou o ranking escolhido por sua equipe, colocou Taylor Swift em segundo lugar, reconhecendo que, embora Swift seja “a maior estrela pop do século em números”, Beyoncé supera qualquer rival em uma combinação de categorias cruciais.
“Poucos artistas neste período conseguem igualá-la nos critérios mais críticos da música pop – sucesso comercial, habilidades performáticas, aclamação da crítica, prêmios, influência na indústria e momentos icônicos na cultura – e absolutamente ninguém consegue superá-la em todas essas áreas”, escreveu a Billboard.
“Mesmo Taylor Swift, a única que realmente desafiou Beyoncé pelo primeiro lugar, simplesmente não tem tempo de carreira suficiente para igualar o impacto de um quarto de século de domínio.”
Desde o início do século 21, Beyoncé acumula conquistas inigualáveis: 12 singles número 1; 10 álbuns número 1; 32 singles no Top 10; 32 Grammys, o maior número de troféus na história da premiação. Com 11 indicações ao Grammy de 2025, a cantora ainda pode ampliar esse recorde.
Como prova de seu impacto cultural e histórico, a Universidade de Yale anunciou um curso intitulado Beyoncé Makes History (Beyoncé Faz História), que será oferecido no semestre da primavera de 2025.
O curso será ministrado pela professora de Estudos Afro-Americanos e Música, Daphne Brooks, e analisará a obra de Beyoncé entre 2013 e 2024, utilizando-a como uma lente para estudar a história, o pensamento intelectual e a performance da população negra.
Segundo o Yale Daily News, o curso é uma evolução de outra disciplina de Brooks, Black Women in Popular Music Culture, que ela ensinava em Princeton. “Essas aulas sempre tinham inscrições acima do limite,” disse a professora. “Havia uma energia enorme em torno do foco em Beyoncé, mesmo que a disciplina cobrisse desde o final do século 19 até os dias atuais. Sempre soube que voltaria a centrar meu ensino no trabalho dela.”
O curso mergulhará na música, moda e mídia visual de Beyoncé, desde seu álbum autointitulado de 2013 até o recente Cowboy Carter (2024). Ele também explorará as experiências das mulheres negras na mídia e na política, promovendo discussões sobre textos acadêmicos, exibições de álbuns visuais, projetos de humanidades públicas e análises de arquivos da Biblioteca Beinecke.
Para Brooks, o momento é perfeito para estudar Beyoncé: “Ela tem realizado avanços e inovações extraordinárias, entrelaçando história, política e a riqueza da cultura negra em sua estética performática. Sua voz é um portal para pensar sobre história e política. Não há ninguém como ela.”
Com essa homenagem, Beyoncé reafirma seu lugar como não apenas uma artista de sucesso, mas um ícone cultural e histórico cuja influência transcende gerações.