Diego Gordin buscou apresentar uma nova proposta para a cena em seu disco.
O rap sempre esteve presente na vida de Diego Gordin, visto que seu pai é músico e foi baixista da primeira banda do gênero musical no Brasil, Pavilhão 9. Portanto, o artista considera que já nasceu no meio da cultura.
Em meados de 2016, após sofrer algumas lesões de skate, vindo da admiração pela leitura e escrita, começou a compor músicas. Inicialmente, lançava seus projetos como “Gord1N”, mas percebeu uma dificuldade ao divulgar seus trabalhos.
“Tinha que ficar explicando meu nome por conta do número 1. Como já queria lançar um álbum, fiquei uns dois anos produzindo para, quando voltasse, mudasse junto o nome pra Diego Gordin”, conta ele. Diante disso, no último dia 17 de maio, lançou o disco “Dizem Que É Apologia“.
Trazendo a evolução, amadurecimento e reformulação de sua carreira, o álbum apresenta uma nova personalidade. “Tentei testar de tudo. As duas primeiras faixas, tirando a intro, são sem autotune; algo que fazia tempo que não fazia”, diz o rapper.
“Tentei experimentar diversas waves de beat pra entregar, de fato, algo novo não só de mim, como algo novo pra cena também. Sempre busco autencidade no meu trampo, trazer que me distancie de soar igual alguém”, acrescenta Gordin.
No geral, o artista teve as dificuldades normais que um músico independente possui, como necessidade de dinheiro para fazer as movimentações. “Como produzo e me gravo, queria investir em outras paradas como na finalização do projeto, mix e master pro álbum bater de verdade nas caixas e pós-lançamento como clipe e festa de audição”, relata.
Pelas diferentes sonoridades das músicas e cada uma com algo que o faz apegar muito, Diego Gordin tem apreço maior por “Bonito e Poético“, que observa como bem estruturada na questão de voz, letra e batida.
Uma das principais curiosidades do projeto é que um dos produtores, Tenseoh, fez parte da produção de uma das faixas mais recentes do rapper norte-americano Don Toliver, nomeada “Deep in the Water“.
Ouça: