Após resposta da Universal e do Spotify, Drake voltou a criticar as empresas do ramo musical.
O rapper Drake continua firme em sua disputa com a Universal Music Group (UMG) e enviou uma mensagem desafiadora durante uma transmissão especial de Natal com Adin Ross na última quinta-feira (26).
No evento, que também contou com a participação de sua mãe, Sandra Graham, Drake pareceu abordar as alegações contra a UMG e Spotify, acusando as empresas de darem vantagens ilegais a Kendrick Lamar no conflito entre os dois rappers.
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“Qualquer um de vocês que acha que pode me derrubar, desde um homem até a maior corporação, vocês nunca vão conseguir. Estão loucos? A força mais poderosa que vocês já viram na vida, eu e ela juntos, podemos acabar com qualquer um de vocês. Confie em mim.”
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O rapper de Toronto entrou com dois pedidos de ação prévia contra a UMG no mês passado, acusando a gravadora de usar bots de streaming e práticas que inflaram artificialmente a popularidade da diss track de Kendrick, “Not Like Us”. Além disso, Drake acusou a empresa de difamação por lançar uma faixa que o rotula como pedófilo.
Um dos processos também busca permissão para convocar executivos da UMG e da iHeartMedia a depor sobre alegações de pagamentos ilegais para promover a música de Kendrick. A audiência, originalmente marcada para 20 de dezembro, foi adiada para 13 de janeiro em Bexar County, Texas, devido a um erro de comunicação.
Outra audiência relacionada a um segundo processo contra UMG e Spotify está prevista para 16 de janeiro em Nova York.
O Spotify respondeu às acusações, alegando que não há evidências para sustentar as alegações de Drake sobre bots de streaming ou um suposto acordo ilícito com a UMG. “O fundamento de todo o pedido de investigação preliminar apresentado pelo Peticionário [Drake] é falso,” afirmou a plataforma em seus documentos judiciais. “Spotify e UMG nunca tiveram nenhum tipo de acordo desse tipo.”
Os advogados da plataforma também criticaram a abordagem de Drake por apresentar uma petição prévia em vez de um processo judicial completo. Eles argumentaram que as alegações são frágeis e teriam sido rapidamente descartadas em uma ação formal. “Essa subversão do processo judicial normal deve ser rejeitada,” escreveram os representantes do Spotify.
Os advogados do rapper rebateram as declarações do Spotify, afirmando: “Não é surpreendente que o Spotify esteja tentando se distanciar das práticas supostamente manipulativas da UMG para inflar artificialmente números de streaming em favor de um de seus outros artistas.”
A defesa de Drake concluiu que, se as empresas não têm nada a esconder, deveriam cooperar com os pedidos de investigação. Com audiências marcadas para janeiro, a disputa legal promete novos desdobramentos e poderá impactar significativamente as relações entre grandes players da indústria musical.