Ret contou que um dos discos mais aclamados de sua carreira procedeu uma fase emocional difícil.
Refletindo que o personagem fictício Coringa se transforma quando para de tomar remédio, Filipe Ret revelou que tem uma identificação pessoal com o assunto, pois teve que tomar remédio psiquiátrico durante alguns anos.
“Quando eu não tomava, eu tinha crise. E isso foi um período muito difícil pra mim, que eu superei. Logo depois que eu superei esse período, eu escrevi o ‘Vivaz’, tá ligado?! Comecei minha carreira. Então foi um antes e um depois pra mim muito marcante”, afirma o rapper por meio de um vídeo publicado em seu canal do YouTube.
O artista carioca relembra também como tomava os remédios. “Eu lembro de uma época minha que os remédios que eu tomava, tarja preta, eu ia diminuindo, né, e a médica falava: ‘tenta diminuir pra uma dosagem menor'”, cita ele.
“Eu cortando com a faca… Irmão, eu rezando pra não ter crise cortando o remédio. Tinha que estar sempre com o remédio do meu lado pra, qualquer crise, tomar. Eu tinha medo de ficar longe do remédio. A dor psicológica é uma dor muito dolorosa”, acrescenta Ret.
O sócio-fundador da gravadora NadaMal diz ter passado por uma vulnerabilidade psicológica. “Eu passei por uma crise dessa – muitas, tá ligado?! E esse processo é um processo árduo, mano. Acho que é fundamental verbalizar, falar, colocar palavras no lugar do sentimento”, comenta.
“Eu oriento muito meu filho pra isso, a colocar palavras no que ele tá sentindo. As pessoas mais fechadas, com mais dificuldade de se expressar, expressar os sentimentos, eu acredito que tenham uma maior probabilidade de ter mais dificuldade de enfrentar as coisas”, opina.
Veja abaixo: