CJota conta com participações de L7nnon, Luccas Carlos, MC Daniel, MC PH e mais em seu novo disco.
Mostrando sua evolução artística e pessoal ao longo do último ano, CJota lançou, na última quinta-feira (17), o seu segundo álbum, nomeado “Traumas e Vícios“. Com grandes colaborações, o projeto conta com as participações de L7nnon, Luccas Carlos, MC Daniel, MC PH, Veigh e mais.
“Esse novo álbum sai exatamente um ano depois do anterior, ‘O Menino do Cabelo Rosa’. E esse novo, mostra a evolução do CJ. Estou muito mais maduro, abordando também outros assuntos. Tem músicas de todo tipo. Eu quero desmistificar a ideia de que só faço trap ou R&B”, conta o rapper.
Natural de Belo Horizonte, ele, tendo passando por diversas dificuldades ao decorrer de sua caminhada, relacionou as suas vivências com o novo disco, destacando que o trabalho traz uma evolução sua, tanto como pessoa quanto como artista.
“Vim de uma família humilde. Mesmo com todas as dificuldades que tive, sempre tento fazer o melhor que eu posso… É isso que trabalho na minha mente. Acho que esse álbum é a evolução do primeiro, tanto do Cjota pessoa como do CJota artista. Quero ser feliz, sinceramente. O dinheiro é uma consequência do trabalho, da perseverança. Quero curtir o processo, ver um resultado satisfatório do meu trabalho, penso mais nisso”, acrescenta CJota.
O artista também revela os desafios enfrentados na criação do álbum: “Foi um longo processo até aqui. Tive alguns problemas na voz nos últimos meses, que me impossibilitaram de gravar o projeto completo. Precisamos reajustar datas, fizemos diversas reuniões e virei noites no estúdio com o produtor para chegarmos no resultado perfeito.”
Em “Traumas e Vícios“, CJota busca mostrar ao público um projeto mais profundo, abordando temas como amadurecimento e os desafios da vida. “Existem mil coisas envolvidas que passam batidas para o público, mas que o artista e a produção percebem”, reflete.
“Isso queima os meus neurônios [risos]. O álbum é algo mais concreto, que requer uma ligação especial. É um trabalho muito grande, a gente se doa muito, cria muita expectativa, e nos frustramos. Durante o processo, muita coisa muda na nossa vida, no nosso olhar, e isso reflete no que queremos lançar. É uma criação profunda e demorada”, complementa.
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