Rapper e advogado poderão contestar o processo movido por uma acusadora anônima.
A juíza Analisa Torres concedeu ao rapper Jay-Z e a seu advogado, Alex Spiro, permissão para apresentar uma moção de arquivamento no caso de agressão sexual movido por uma acusadora anônima e seu advogado, Tony Buzbee.
É importante destacar que isso não significa que o caso foi arquivado, mas que a equipe jurídica do rapper poderá formalizar o pedido, que será analisado e decidido pela juíza posteriormente. A acusadora, identificada apenas como Jane Doe, acusa Jay-Z e Diddy de agredi-la sexualmente em uma festa pós-VMA em 2000, quando ela tinha 13 anos.

Esse desenvolvimento ocorre após atualizações recentes sobre o caso e as estratégias legais adotadas. O advogado da acusadora, Tony Buzbee, criticou a defesa de Jay-Z, apontando supostas inconsistências em relação ao Ato de Proteção às Vítimas de Violência Motivada por Gênero do Estado de Nova York.
Buzbee também destacou falhas e erros nas ações da defesa, acusações semelhantes às que Alex Spiro, advogado do rapper, direcionou contra ele.
Além disso, no final do ano passado, a juíza Torres permitiu que Buzbee e sua cliente prosseguissem com o processo mantendo o anonimato da autora, algo que a defesa de Jay-Z tentou contestar rapidamente. A corte negou o pedido da defesa para acelerar o processo, decidindo que o caso seguirá nos moldes atuais.
Com acusações de ambas as partes e estratégias legais em constante embate, o caso parece longe de ser resolvido. Observadores acreditam que o confronto jurídico continuará intenso, com ambas as partes buscando prevalecer no tribunal. Enquanto isso, a opinião pública acompanha de perto os desdobramentos dessa polêmica batalha legal.
A mulher que acusou o rapper Jay-Z e Diddy de tê-la estuprado em 2000, quando tinha 13 anos, veio a público para reconhecer inconsistências em seu relato. Ela relembrou um “evento catastrófico” ocorrido há 24 anos, alegando ter sido drogada com uma bebida adulterada e, em seguida, sexualmente violentada.
Em uma entrevista à NBC News, no ano passado, a mulher, identificada como Jane Doe no processo judicial contra Jay-Z e Diddy, admitiu: “Cometi alguns erros” ao relembrar os eventos daquela noite, que teria ocorrido após uma festa. Apesar disso, ela defendeu a validade de suas acusações.