8 rappers LGBTQIA+ que você precisa conhecer

Escrito por admintemporary 28/06/2023 às 17:00

Rappers LGBTQIA+ CAPA
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No Dia do Orgulho LGBTQIA+, conheça oito rappers gays, trans e travestis que você precisa ouvir.

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é celebrado todo 28 de junho. A data é uma das mais importantes do calendário, responsável por relembrar a luta diária pelo respeito à diversidade, direitos civis fundamentais conquistados e políticas afirmativas focadas em combater discriminação. Para endossar a luta, listamos 10 rappers LGBTQIA+ que os fãs brasileiros precisam conhecer.

Apesar do rap viver uma crescente, com artistas alcançando números históricos e furando a bolha, é importante destacar que o cenário não se repete quando citamos rappers LGBTQIA+, que enfrentam a invisibilidade por parte do público, dos contratantes e até das mídias especializadas. Os artistas gays, trans, não-binários e travestis existem, têm talento de sobra e precisam ser lembrados todos os dias pela cultura Hip Hop.

Rico dalasam capa

FOTO: DIVULGAÇÃO

O rapper Rico Dalasam foi um dos responsável por atrair o holofote à cena “queer” do rap, após lançar o single “Aceite-C”. Ao longo do tempo, diversos nomes foram surgindo e conquistando espaço. Um dos destaques foi o Quebrada Queer, o primeiro grupo queer de rap no Brasil, mas que, infelizmente, anunciou a separação neste ano.

Sodomita

Sodomita é uma rapper e multiartista travesti, de 31 anos, do extremo da Zona Leste de São Paulo. Ela é uma artista independente e já possui alguns trabalhos lançados, como os singles “Mamadeira Drift”, “Kdla de Ha” e “Me Tira de Loka”, ao lado de MU540 e Sé da Rua.

Sé da Rua

A rapper Sé da Rua é uma artista travesti que, em pouco tempo, já tem chamado a atenção na cena. Em três anos de carreira, ela possui dois ótimos álbuns lançados: “Bruxaria de Viela”, lançado em 2020, e o último disco “Ori de Trava”, disponibilizado neste ano. Meses atrás, ela participou do Brasil Grime Show, confira abaixo.

Monna Brutal

A rapper trans Monna Brutal, nascida na periferia de Guarulhos, é dona de uma das canetas mais afiadas da cena nacional, além de apresentar um flow único. Monna começou o corre passando por inúmeras batalhas de rima e organizou, por dois anos, a Batalha de Jaçanã. Ela possui três discos lançados: “9/11”, de 2018, “2.0.2.1.” e “La Janta”, ambos lançados em 2021.


Hiran

Nascido em Alagoinhas, interior da Bahia, o rapper Hiran já chegou a ser apadrinhado pelo cantor Caetano Veloso. Hiran já se apresentou com BaianaSystem e vários outros artistas. Neste ano, ele lançou um dos grandes álbuns do ano, “Jaqueira”, explorando diversas sonoridades e que conta com participação de Ivete Sangalo.


Rap Plus Size

Composto por Sara Donato e Jupi77ter, o duo Rap Plus Size, criado em 2016, é um dos grupos mais incríveis do rap nacional. Cantando sobre o empoderamento, a coletividade e autoestima nos seus versos, o Rap Plus Size tem um dos melhores discos de 2019, “A Grandiosa Imersão em Busca do Mundo Novo”, que gira em torno da vida marinha e muito rico em sonoridade.


Irmãs de Pau

Apesar de terem um pé maior no funk, a dupla Irmãs de Pau é um dos maiores talentos da música atual. Ambas nascidas em São Paulo, Vita Pereira e Isma Almeida são a primeira dupla de travestis do funk. Em 2021, elas lançaram “Dotadas”, álbum pioneiro das cantoras, cheio de ritmos e influências transpretas, construindo e destruindo as narrativas do que é ser travesti no Brasil.


Jup do Bairro

A rapper Jup do Bairro é uma das atuais revelações da música. Depois de dividir a carreira com a cantora Linn da Quebrada, Jup lançou o EP “Corpo Sem Juízo”, uma das grandes obras daquele ano, onde narra sias as próprias vivências como mulher trans, nascida e criada na periferia de São Paulo. Em 2022, ela chegou ao palco do Lollapalooza, fazendo um dos melhores shows do festival.


Danna Lisboa

A cantora trans e negra Danna Lisboa é uma das grandes artistas da atualidade. Com variedade de estilos, sabendo flutuar entre o rap e o pop, a artista transforma temáticas complexas e vivências pessoais em melodias e batidas vibrantes que potencializam a reflexão de seu próprio universo.

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