Candidata a presidência dos EUA propõe US$ 100 bilhões em indenizações pela escravidão

Escrito por Fellipe Santos 04/02/2019 às 12:16

Foto: Divulgação
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Marianne Williamson, também conhecida como a conselheira espiritual de Oprah, pede um “despertar moral e espiritual”.

Marianne Williamson anunciou oficialmente sua campanha presidencial em Los Angeles na segunda-feira, 28 de janeiro, depois ela se sentou com John Berman da CNN para discutir sua agenda política. Durante o programa “New Day” da rede na quinta-feira, a aspirante a ser a candidata Democrata enfatizou sua crença na necessidade de um “despertar moral e espiritual” para a nação, um ideal que serve como a espinha dorsal de sua cruzada. Um elemento notável de seus planos diz respeito a reparações.

Ela cita o “sistema econômico amoral e o racismo sistemático” do país para justificar a necessidade de um orçamento de reparações. “Precisamos de um despertar moral e espiritual no país”, disse Williamson. “Nada menos do que isso é adequado para mudar fundamentalmente os padrões de nossa disfunção política… Eu tive uma carreira de 35 anos nomeando e transformando essas dinâmicas. Essa é a minha qualificação para a presidência.”

Williamson sugere que as compensações pela escravidão e outras injustiças socioeconômicas sejam pagas em parcelas anuais de US$ 10 bilhões ao longo de uma década. Os recursos seriam doados para projetos educacionais e econômicos. “Acredito que US$ 100 bilhões dados a um conselho para aplicar esse dinheiro em projetos econômicos e projetos educacionais de renovação para essa população são uma dívida a ser paga”, acrescentou.

Quando perguntada sobre sua estratégia de campanha, Williamson disse que ela não tem um plano típico. “Minha estratégia é que eu busque falar da forma mais profunda, articulada e apaixonada que eu puder”, ela disse a Berman, “não estou tentando descobrir o que dizer para fazer com que as pessoas votem em mim. Estou procurando ter a conversa que acredito que precisamos ter. Esses são tempos muito sérios. Precisamos ser muito sérios e profundos pensadores.”

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