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Djonga conta o que ele acha sobre brancos fazendo Rap

Em 2014, uma das grandes polêmicas do Grammy Awards envolveu o prêmio de melhor música de rap. Apesar dos fortes concorrentes, quem levou o troféu para casa foi Macklemore & Ryan Lewis. A dupla, formada por dois americanos brancos, bateu nomes de peso como Kendrick Lamar e Jay-Z e levantou uma importante questão: afinal, o rap estava ficando muito branco?

Com a popularização do hip-hop em todo o mundo, o gênero naturalmente deixou seu estigma do gueto e passou a atingir outras classes sociais. No País, jovens de classe média formam uma grande parcela de consumidores do gênero musical e agora também são produtores de conteúdo. Por um lado, essa diversidade é boa, mas, por outro, é um perigoso sinal de que o rap, assim como outros movimentos musicais, pode sofrer um processo de “whitewashing”. No Brasil estamos bem servidos de rappers negros de destaque como BK’, Djonga, Rincon Sapiência e Baco Exu do Blues para citar alguns, mas aqui também existe muitos brancos fazendo Rap e levantando diversos debates.

Ontem (8) a ODB liberou a quinta edição do quadro “Papo Reto” onde o rapper mineiro Djonga falou sobre diversos assuntos, sendo um deles sobre brancos fazendo Rap.

“Acho que a cultura é para todo mundo, “ponto”, só que a cultura foi feita por pessoas especificas, e essas pessoas especificas que fizeram essa cultura acontecer, que sangraram para a cultura acontecer, tem que ser protagonista da parada… para comunicar com as pessoas, com quem vem da onde a gente vem, com a periferia e cumprir um papel social que o Rap tem, apesar de não ser obrigatório, só o negro, não tem jeito” diz o rapper batendo em seu braço, mostrando sua cor de pele.

Em outro trecho ele conta o que motivou ele a sair da faculdade de História, cenário político atual e muito mais. Confira abaixo.