O ator teria dito que não queria perpetuar esses estereótipos.
Dias depois que o mundo recebeu a notícia do falecimento de Chadwick Boseman, seu agente de longa data, Michael Greene, sentou-se para compartilhar memórias do falecido ator. Nos últimos quatro anos, Boseman lutou em particular contra o câncer de cólon em estágio IV enquanto aceitava papéis em mais de meia dúzia de filmes aclamados. Os relatórios afirmam que ele teria continuado para terminar a sequência de Pantera Negra, mas sua doença tornou-se muito grave.
Greene disse ao The Hollywood Reporter que Chadwick Boseman era criterioso sobre os papéis que queria desempenhar e frequentemente recusava oportunidades para papéis que não atendiam aos padrões do ator. “Nunca fizemos filmes realmente sombrios ou filmes que fossem apenas pessoas atirando em todo mundo e perpetuando a escuridão”, disse Greene. Ele deu um exemplo de um papel para um filme que foi oferecido tanto à Boseman quanto para a atriz Tessa Thompson.
“’Oh, aqui está seu próximo roteiro, e sua mãe é viciada em crack e seu pai foi embora.’ E ele disse, ‘Eu não estou reproduzindo essas imagens’, e ele entrou na sala do roteirista e eles o demitiram. Lembro que ele e Tessa receberam uma oferta de um filme, era sobre dois escravos, e ele disse, ‘Eu não quero perpetuar a escravidão.’ Era tipo, ‘Não vamos continuar perpetuando os estereótipos.’ ”
Mesmo com os papéis que recusou, Boseman foi capaz de impactar a cultura durante sua breve carreira.
