Rodrigo GR6 afirmou que o Funk está altamente unido.
Destacando a volta ao Brasil de Post Malone, Bruno Mars e NeYo, além de shows de Ludmilla, Tasha & Tracie, Urias, WIU, Caio Luccas, Teto e mais, a primeira edição do The Town acontece entre os dias 2 e 10 de setembro deste ano, prometendo animar as noites de São Paulo com renomados representantes do cenário musical brasileiro e internacional.
Além da presença de diversos estilos musicais, como o rap e o pop, o festival dos mesmos criadores do Rock in Rio trará também o funk, gênero que historicamente – e também na atualidade – anda lado-a-lado ao movimento hip-hop e, assim como a sua expressão musical, vem conquistando uma grande relevância nos últimos anos, com nomes como o carioca Kevin O Chris, nascido e criado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e que recentemente protagonizou um remix internacional do hit ‘Tá OK‘, com Maluma, Karol G e Dennis DJ.
Foto: Reprodução/InternetNo próximo sábado (2), primeiro dia de realização do evento, o palco Skyline receberá os MC’s Cabelinho, Ryan SP e Hariel. Numa apresentação conjunta e histórica, os artistas promoverão um encontro das musicalidades e culturas do trap e funk paulista. Na última terça-feira, inclusive, eles estiveram ensaiando para a performance. Através de uma entrevista para o gshow, Rodrigo Oliveira, CEO e fundador da produtora GR6, que gerencia a carreira de Ryan e Hariel, e um dos grandes nomes do funk na América Latina, ressaltou a importância que observa na presença do gênero no palco principal do The Town.
“Eu vejo a música urbana, o funk, muito unido. Inclusive eles! Já vem de antes essa aproximação dos artistas, tanto como do rap, do funk e do trap. Na música urbana não tem essa divisão. E pode ter certeza: vai ser um show incrível”, comentou o empresário paulista. Em seu perfil no Instagram, ele continuou abordando o assunto. “Tem muita gente falando de funk, de música urbana aí e nunca contribuiu com nada, por isso que sempre vou estar onde precisar para fala da música”, iniciou Rodrigo.
Na sequência, ele citou alguns dos ocorridos que a expansão do movimento vem causando. “Agora é muito fácil falar. Lá atrás, nós sabemos o que passamos. Tem um monte de gente que não sabe o que está falando, fica estudando no Google para falar bonito nos lugares… Mas está tudo bem, eu estou aqui para falar, fazer e contribuir pelo movimento, então vamos pro The Town”, completou.
Com uma formação inédita e criado em exclusivo para o festival, o “Primário” junta, no palco, MC’s, DJ’s, musicistas e dançarinos do movimento hip-hop, com batida eletrônica e elementos instrumentais, numa experiência musical que aborda a intolerância religiosa. A apresentação retrata o primeiro contato de um menor de favela com a música.
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