O CEO da adidas AG, Kasper Rorsted, fez recentemente uma entrevista onde discutiu os lucros recentes da marca, bem como os últimos comentários de Kanye West. O diretor executivo foi pressionado sobre os comentários, a princípio não dando nenhuma reposta e, depois de ser perguntado várias vezes pelos apresentadores da Bloomberg , disse que “há claramente alguns comentários que não apoiamos”.

Rorsted também disse que a empresa planeja conversar com Kanye West sobre seus comentários, mas reiterou a importância do artista para os planos da empresa. Quando o CEO foi perguntado se a Adidas havia discutido a ideia de largar West, Rorsted simplesmente disse “não”. Ele também perguntou se a marca deixaria a Reebok , algo que ele também respondeu que não. Após a entrevista na TMZ , West tentou esclarecer seus comentários sobre a escravidão onde ele tinha dito ao vivo que a a escravidão foi uma escolha dos negros.

O artista projeta os modelos Yeezy que a Adidas oferece apenas em tiragens limitadas, muitas vezes sorteando-os ou vendendo apenas em lojas específicas. Rorsted disse que Yeezy fornece uma contribuição financeira limitada, mas é importante para o “calor da marca”.

Essa estratégia reforça a atratividade da marca e ajudou a Adidas a conquistar participação maior no mercado do que sua rival Nike no ano passado. A afiliação da empresa alemã com West reflete uma mudança no marketing das empresas esportivas para as mídias sociais e para longe da publicidade televisiva e impressa, à medida que atraem celebridades e músicos, além de atletas de ponta para alcançar consumidores mais jovens.

A reputação da Adidas nos Estados Unidos já foi prejudicada por uma investigação sobre alegações de que um de seus ex-executivos ajudou a facilitar pagamentos ilícitos a jogadores de basquete para direcioná-los a universidades parceiras da marca.