Taylor Swift vai enfrentar um julgamento por conta de direitos autorais

Taylor Swift deve enfrentar um julgamento por causa de direitos autorais relacionados ao single “Shake It Off”, que ficou no topo das paradas em 2014, um juiz decidiu na quinta-feira, relata a Billboard. O processo acabou com a letra da faixa com acenos para “admiradores” e “haters”, que supostamente foram roubados do grupo de R&B 3LW e sua música de 2001 “Playas Gon ‘Play”.

Enquanto a equipe de Swift pedia que o caso fosse arquivado, o juiz distrital dos EUA Michael W. Fitzgerald decidiu o contrário. Fitzgerald disse que havia “semelhanças objetivas suficientes” e por conta disso ele não foi capaz de encerrar o caso – Swift ainda precisaria enfrentar um júri, apesar de seu caso já ter o que seria “um forte argumento final”.

Foto: Jamie McCarthy/Getty Images

“Embora haja algumas diferenças perceptíveis entre as obras, também há semelhanças significativas no uso das palavras e na sequência / estrutura”, escreveu o juiz recentemente. “Embora os especialistas dos Réus refutem veementemente a implicação de que existem semelhanças substanciais, o tribunal não está aberto para suas opiniões”.

Os compositores Sean Hall e Nathan Butler abriram o caso pela primeira vez em 2017 sobre as faixas “Playas, They Gonna Play” e “Haters, They Gonna Hate”, que são semelhantes ao refrão agora memorável de Swift.

Em 2018, Fitzgerald disse inicialmente que as falas eram “frases curtas que carecem do mínimo de originalidade e criatividade exigidas para proteção de direitos autorais”, apontando para 13 outras canções com letras semelhantes, como “Playa Hater” do The Notorious BIG.  Fitzgerald, então teve que ver o caso novamente depois que um tribunal federal reverteu sua decisão.

“Nossos clientes estão finalmente se aproximando da justiça que tanto merecem”, disse a advogada dos compositores Marina Bogorad, do Gerard Fox Law PC. “A opinião… é especialmente gratificante para eles porque reforça a ideia de que sua criatividade e expressão única não podem ser utilizadas indevidamente sem qualquer retribuição”.

Ainda nenhuma data foi definida para o julgamento.