Azealia Banks explicou como as gravadoras lucram ao manter os rappers viciados em drogas.

Azealia Banks é indiscutivelmente uma das figuras mais polêmicas da música. Embora suas opiniões possam ser um tanto chocantes, há verdade e validade em alguns de seus discursos pessoais. Em seu discurso mais recente, a rapper falou sobre as gravadoras predatórias e sua falta de preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos rappers.

Em um longo vídeo publicado em sua página do Instagram na sexta-feira (9 de abril) após a morte de DMX, a rapper discutiu em detalhes o descuido das gravadoras em relação à saúde mental dos artistas de rap, abrindo-se sobre sua experiência antes de dar um exemplo. “Já tive momentos na minha carreira em que meus fãs me disseram para ir buscar ajuda. Eu não podia pagar por isso”, explicou ela, entrando em detalhes sobre seu contrato e todas as pessoas que ela teve que pagar, deixando ela sem dinheiro.

Continuando em outro vídeo, a rapper de “212” usou o exemplo de Travis Scott, que muitos acreditam ter problema com drogas. “Tudo o que estou dizendo é que essa merda tem que mudar. Você olha para esses caras do rap, como olha para a porra do Travis Scott, ok,” começou Azealia.

“Ninguém está intervindo o Travis Scott, você tem habilitadores, você provavelmente tem gerentes de turnê, indo pegara porra do lean, indo pegar o percoet para que esse cara possa sentar estúdio e ganhar mais dinheiro com vocês, crackers “, acrescentou.

Ela continuou, “e vocês não se importam com o que acontece com ele, ninguém está sugerindo que talvez devessemos ter um terapeuta interno ou programas internos de reabilitação de drogas, não, eles vão empurrá-los ao limite e empurrá-los ao limite para que você possa continuar criando para eles.”

“E então, quando você morre de overdose de drogas, eles querem entrar e lucrar com isso. Essa merda precisa parar”, ela concluiu no discurso retórico. Em outro lugar, ela discutiu sobre como DMX tinha sido aberto sobre gritar por ajuda enquanto sua gravadora ficava com ele o dinheiro dele”.