Baco Exu do Blues diz que seu selo 999 já tem músicas para 4 álbuns colaborativos

Escrito por André Bernardo 14/12/2020 às 11:48

Foto: Divulgação
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Artistas criaram uma sequencia de músicas no mês de novembro

O rapper Baco Exu do Blues falou com exclusividade para o Rap Mais tudo sobre o seu selo, a 999. Ele contou sobre projeto de seis lançamentos de artistas pretos no mês da Consciência Negra. A iniciativa contou com “Mercado Modelo”, do Vírus; “Não Abrir Mão De Nad’, do Dactes; “Tommie Smith”, do Baco Exu do Blues; “Deus Em Pele de Farsa”, do Young Piva; “Sauce”, da Muse Maya; e “Ilhada”, do Celo Dut.

“O ponto principal da 999 é que é um selo de artistas negros e eles não são exclusivamente de apenas um gênero musical. Tem rap, trap, pop, arte plástica, fotografia… Somos bem diversificados. Nós buscamos sempre alinhar nossas músicas com a vivência, Como sentimos na pele e o nosso dia a dia é protesto, sai como tivéssemos nos revoltando a cada som”, conta o rapper, que revelou que os artistas podem lançar um álbum colaborativo

” A gente pensa muito em lançar um álbum colaborativo. Na realidade, já temos músicas suficientes para quatro álbuns. Quando passar isso tudo da pandemia iremos focar em lançar os discos dos artistas, aí sim, depois lançar um trabalho da 999, com turnê e tudo”, fala.

Baco também falou sua terra natal, Bahia. Ele afirma que muito da sua arte se deve a energia do Estado

” Eu costumo dizer que a Bahia é um solo sagrado, energeticamente tem muita ancestralidade. É um Estado maravilhoso, dá para sentir a vida pulsante ali. Você sente a energia e a arte. Não só a música conecta as pessoas com ela, mas ela, em si, é um conector”, finaliza.

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