‘Baile da Pesada’ terá shows de Flora Matos e Djonga no Rio de Janeiro

Escrito por André Bernardo 10/01/2022 às 22:15

Foto: Divulgação

Baile da Pesada promete trazer o clássico baile da cultura hip-hop para o Rio de Janeiro

Com mais de 50 edições em 6 anos de festa, entre eventos abertos e fechado. Oferecendo cultura para a periferia com conforto e acessibilidade. Ativando espaços por toda cidade. Essa é a história do Baile da Pesada, que tem mais uma edição no próximo sábado (15). na quadra da Escola de Samba Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro. O evento acontece das 21h até 06h. Flora Matos e Djonga serão as duas atrações principais.

“A expectativa e sempre a melhor possível, o baile é uma festa que fazemos com o coração, então toda semana de evento tem aquela adrenalina de coisas boas chegando. (E ainda diria pra não perder essa edição, porque após teremos uma nova proposta)”, explicou Anderson, um dos organizadores do evento, que também falou sobre a escolha dos artistas.

divulgação

“Nós tentamos sempre trazer artistas que se identificam com a nossa caminhada, o Djonga é um deles, é um artista que já tentamos trazer algumas vezes, mas cada coisa tem o seu tempo certo, e o dele é agora. A Flora Matos é um nome importantíssimo na construção do cenário do rap atual no BR, e também uma Artista especial, e veio pra trazer todo o poder das minas pra nossa festa”, revelou.

Anderson também explicou sobre a proposta do evento: “A nossa proposta é simples, democratizar o acesso a informação, no inicio do Baile, a cena hip hop do Rio era dominado pela zona sul, por pessoas e grupos que não tinham nada a ver com a construção do hip hop. O baile da Pesada nasceu da favela, veio de dentro do Complexo do Lins, e hoje é uma das maiores festas de hip hop do brasil, mantem estadia em diversos locais da zona norte do Rio, onde alguns lugares são esquecidos pelos poderes públicos, e onde a diversão e cada vez mais escassa, e dentro desse cenário, nos resolvemos ser a diferença”, disse o organizador que ainda comentou sobre o time de DJ’s mulheres.

“Esse espaço sempre deveria ter sido delas, vivemos em uma sociedade maioritariamente machista, que reproduzem essas falas e atitudes, a nossa ideia é começar a dar um ponto final nisso. Todas as Djs tem uma trajetória importante no cenário do Rio de Janeiro, e nada mais do que merecido estarem a frente dessa edição”, concluiu.

Recomendados para você

Sair da versão mobile