Barack Obama diz que “cultura do cancelamento” não é uma forma de ativismo

Escrito por Fellipe Santos 31/10/2019 às 22:48

Former U.S. President Barack Obama attends a discussion at the German Protestant Kirchentag in front of the Brandenburg Gate in Berlin, Germany, May 25, 2017. REUTERS/Fabrizio Bensch

Obama deu sua opinião sobre o movimento de cancelamento que vem dominando as redes sociais nos dias atuais.

A cultura do cancelamento tornou-se uma arma na atual era da mídia social. O discurso estranho de Daniel Caesar no Instagram, onde ele sugeriu que os negros fossem mais gentis com os “brancos” fez com que as pessoas tentassem cancelar o cantor e, mesmo antes disso, Taylor Swift foi vítima das tentativas de cancelamento por parte das fãs de Kim e Kanye West. Ye, Chris Brown e muitos outros artistas também foram vitima das tentativas de cancelamento.

“Quando você diz que alguém é cancelado, ele não é um programa de TV. É um ser humano. Você está enviando grandes quantidades de mensagens a essa pessoa para calar a boca, desaparecer ou também pode ser percebido como: se mate”, Taylor comentou anteriormente.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sentiu a necessidade de falar sobre esta última visão na recente Cúpula da Fundação Obama, deixando claro que o cancelamento não é ativismo. “Essa ideia de pureza e de que você nunca ficará comprometido e sempre correto, e todas essas coisas – devemos superar isso rapidamente”, disse Obama. “Às vezes eu entendo esse senso entre os jovens – e isso é acelerado pelas mídias sociais -, há esse sentido às vezes para que eu faça a mudança, seja o mais crítico possível sobre outras pessoas e isso é o suficiente… Isso não é ativismo.”

Ele acrescentou: “O mundo está confuso. Há ambiguidades. Pessoas que fazem coisas realmente boas têm falhas. Pessoas com quem você está brigando podem amar os filhos”. Confira abaixo.

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