Batalha da USP realiza manifestação contra processo que ameaça permanência de aluno organizador do movimento na universidade

Escrito por admintemporary 15/06/2023 às 15:15

batalha da usp protesto
Foto: Divulgação
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O organizador da Batalha da USP é cotista e está em seu último ano de graduação.

Na última segunda-feira (12), a Batalha da USP, movimento periférico que ocorre de quinze em quinze dias dentro do campus da USP Leste e que começou como uma batalha de rima e movimento cultural que ocorrida fora da faculdade, realizou uma manifestação na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo durante a reunião de um processo administrativo aberto contra o aluno Bruno Santos.

O estudante cotista de gestão ambiental da EACH percorrendo o seu último ano de graduação e um dos organizadores da batalha foi notificado na última sexta-feira (9) pela direção do local que estava sofrendo um processo administrativo que ameaça a sua permanência na universidade por conta da organização da batalha. Além disso, aconteceu na terça-feira uma edição especial da USP Resistência.

Foto: Reprodução/Instagram @tayna.wine

“Ameaçar a formação de um estudante preto por organizar uma batalha de rima dentro da maior universidade da América Latina é inadmissível, logo, vai ter resistência, porque o diploma na mão de um estudante preto vale muito”, se posicionou Sarah Andrade, também organizadora da batalha, em um vídeo de anúncio do protesto, sendo completada por Ed Júnior, organizador do Slam Marginal da USP: “Enquanto a periferia não estiver dentro das universidades, faremos futura marginal”.

Recentemente, foi aprovado em primeiro turno de votação o projeto que institui batalhas de rima como Patrimônio Cultural Imaterial do Paraná, regulamentando e valorizando a cultura popular de periferia que acontece diariamente no estado, construído coletivamente por quem movimenta a cultura e faz as batalhas acontecerem, fruto do trabalho e esforço de muitas pessoas apaixonadas pelo hip-hop, intensificando formalmente o impacto do movimento.

Confira os relatos nas publicações abaixo:

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