Borges rebate critica ao seu álbum explicando conceito de várias faixas do projeto

Escrito por André Bernardo 09/06/2021 às 15:08

Foto: Divulgação

Borges teve a paciência de explicar faixa por faixa

O rapper carioca Borges lançou o seu tão esperado primeiro álbum na última sexta-feira (4). Ele foi bastante elogiado por todo o conceito do álbum, mas teve quem não entendesse toda a estrutura e sequencia montada pelo artista da Mainstreet. Um rapaz postou nas redes sociais que “o álbum do Borges é uma mistureba de músicas ruins sem nenhuma conexão para ser considerado álbum, muito ruim”. Ao ver isso, BG, como é conhecido, explicou faixa por faixa

“Lei Áurea – Música sobre o genocidio nas favela/ Preto de Gueto – Mostrando a auto estima de um preto quando se sente vivo e feliz com si mesmo/ Onda do Lança- Dia de baile quando nós fica doidão e se sente o rei do mundo/ Aonde eu sou cria – Falando sobre a mentalidade da favela e do lugar que eu nasci, misturando raiva com ostentação pra provar que todo mundo tem dois lado/ Seu Lugar – mostrar que também sou humano e fico mal com morte de uma pessoa querida”, disse o rapper que continuou.

“Sodoma e Gomorra – Genocidio, a história de um menino que queria ser policial e mudou de ideia após ter sua casa invadida/ Traidores- A cadeia significa o tempo em que me senti preso dentro de um local e o Porsche e o enterro do Ak significa que eu tive que abrir mão de muita coisa importante pra repaginar a minha imagem que era de bandido e não de artista/ Contando dinheiro – Ostentação e a mente de um artista que sempre se atrasa por ser parado pelos policiais e a fiel pensa que tava com mulher na rua/ O tempo é rápido de mais – Música falando sobre erros do passado, clipe e música em referência ao filme click de Adam Sandler”, argumentou Borges que fina lizou dizendo que não era pra atacar ao rapaz que criticou : “Foi só pra explicar o conceito tropa, não gostar é um direito do mano”, finalizou.

Confira o tweet de toda a explicação:

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