Campeões do Undisputed 2025 Brasil: tudo sobre o evento histórico em SP

Na abertura do circuito mundial FUJIFILM instax™ Undisputed, no espaço Audio, em São Paulo, se tornou o epicentro global da cultura urbana. A etapa inicial do circuito global começou pela primeira vez no Brasil e reuniu mais de 400 B-Boys, B-Girls e crews de diferentes partes do mundo para um dia inteiro de batalhas, encontros, celebração e muita atitude.

Com apoio da FUJIFILM instax™, patrocinadora oficial do evento, cada momento foi registrado com estilo. Dos rounds mais intensos às reações do público, passando pelas trocas nos bastidores, o breaking ganhou forma também na imagem. A marca, conhecida por sua conexão com moda, lifestyle e expressão visual, marcou presença e reforçou sua relação com a cultura de rua.
O corpo de jurados refletiu a diversidade e o peso da cena mundial. Nomes como Storm (Alemanha), Renegade (Reino Unido), Spin (Reino Unido/Colômbia), Candy (EUA/República Dominicana), Vouks (África do Sul), além dos brasileiros Mixa, Migaz, Miwa e Nêgao, garantiram um julgamento técnico, sensível e representativo. Em especial, Miwa destacou:

“A gente sempre teve uma representatividade feminina muito reduzida nos eventos e hoje conseguimos muito maior. Antigamente não tinha tanta participação feminina por conta da curadoria dos eventos e hoje estamos vendo uma mudança relevante na cena no geral.”

Vencedores do Undisputed 2025 Brasil

Solo Men: Kley (Belém, PA – Brasil) venceu Rato EVN (Uberlândia, MG – Brasil)
Solo Women: Celestia (Colômbia) venceu Swami (México)
Solo Junior U16: Kanato (Estados Unidos) venceu Khalil (Brasil)
Crew Battle: Vinotinto (Venezuela) venceu Rock Ninjaz (Brasil)

Na categoria Solo Men, a final foi 100% brasileira. Kley, vindo de Belém (PA) e integrante do Sheknah Crew, venceu Rato EVN, de Uberlândia (MG), com um round firme, consciente e cheio de identidade. Kley agora se prepara para representar o país na final mundial do circuito em Tóquio. Na categoria Solo Women, a colombiana Celestia brilhou ao vencer uma final intensa contra Swami, do México. Sua presença, leitura de som e estilo afiado confirmaram o protagonismo das B-Girls latinas no breaking global.

Entre os mais jovens, o norte-americano Kanato impressionou ao vencer a final da categoria Solo Junior U16 contra o brasileiro Khalil. Com apenas 16 anos, Kanato mostrou maturidade e repertório de veterano. Na disputa por crews, a final entre os brasileiros do Rock Ninjaz e os venezuelanos da Vinotinto foi acirrada e inesquecível. A Vinotinto levou o título com conexão, composição coletiva e uma energia que incendiou o espaço da Audio. O evento teve ainda sets de DJs como Nobunaga (Holanda), Batata Killa e MF (Brasil), além dos MCs Mario Bee (Holanda) e Aline (Brasil), que costuraram a narrativa da competição com flow e presença.

Em conversa com o RapMais, o B-Boy Leony também deixou uma fala marcante para outros jovens que desejam seguir no Breaking.:

“Estudem, estudem a história do Breaking, a história do Hip Hop. Porque você precisa entender o que isso significa pra você. Porque praticar breaking, ser MC, tentar grafitar, cantar rap, é uma escolha e você tem que abdicar muitas coisas. Entendam essa cultura, o tamanho dela, e o quanto é importante pra si também… e respeite os processos e nunca desista.”

Mais do que uma etapa classificatória, o que aconteceu em São Paulo foi uma consagração da cena brasileira no cenário global. A cidade mostrou que não apenas abriga o breaking, ela vive, respira e transforma com ele. A presença da Instax registrando tudo com verdade e estilo tornou o momento ainda mais memorável. Os vencedores seguem agora para a final mundial do circuito, marcada para Tóquio, em 2026. Mas o que ficou em São Paulo não foi só memória. Foi impacto. Foi movimento. Foi história.

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