CBF cria punições mais duras por racismo em competições brasileiras

O tema é retirado de pauta e a Diretoria anuncia mudança durante o Conselho Técnico na sede da CBF.

Após ter o tema como pauta durante um breve período, a CBF instituiu punições por racismo em competições brasileiras sem nem precisar colocar o assunto em votação. A grande decisão foi anunciada durante o Conselho Técnico na sede da entidade. O texto será publicado no regulamento geral de competições de 2023 ainda nesta terça-feira (14). Ficou decidido que no primeiro caso de racismo, o clube será punido com multa (valor ainda a ser divulgado). No segundo caso, o clube perderá mando de campo ou jogará com portões fechados. No terceiro caso, perderá os pontos.

Usando um exemplo muito forte, temos Vinícius Jr, que veio diretamente do Flamengo, que há bastante tempo vem sofrendo muito na Espanha por conta dos constantes atos racistas e a federação espanhola parece não ligar para os ocorridos. Para prevenir esse tipo ocorrência nos jogos que ocorrem em nosso país, a CBF adotou essa medida, visando sempre a igualdade.

Foto: Martín Fernandez

Segundo o Globo Esporte, a proposta da perda de pontos partiu do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Em meados de agosto do ano passado, durante um seminário na sede da entidade, o dirigente explicou que acha a punição esportiva importante para a conscientização de todos os envolvidos no futebol, inclusive torcedores.

Nesta terça-feira, Ednaldo explicou como será a dinâmica das punições. “- A CBF colocou que pode acontecer a punição através de ato administrativo da presidência, de acordo com o que vier na súmula com relação a esse tipo de infração.

Depois de passar por uma comissão que a CBF vai instituir, para que possa averiguar essa situação de uma forma muito criteriosa, no caso de racismo ou qualquer outra discriminação. Esse colegiado, vai submeter seu entendimento à presidência da CBF, que vai fazer um ato oficial verificando qual é a pena e encaminhando ao STJD, à Polícia Civil e ao Ministério Público em casos de racismo.”

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