CBF faz campanha para desvincular camisa da seleção brasileira da política

CBF vem tentando “unir o povo para a Copa” desde a pré-venda da camisa da seleção

Na última segunda-feira (7), antes de divulgar a tão aguardada lista para a Copa do Mundo de 2022 do Catar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exibiu uma peça publicitária exaltando o amor à camisa da seleção – uma campanha visando separar o uniforme do cenário político nacional. Através da campanha batizada “Energia”, a CBF busca dar o primeiro passo para desvincular a camisa e o cenário político do país, e despertar novamente a paixão do torcedor pelo Brasil e a união em prol da busca pelo hexa, associando o refrão “Ela me faz tão bem” ao manto verde-amarelo.

No vídeo, há um rap com o refrão utilizando um trecho da música de Lulu Santos “Tão bem”. O refrão da música é “Ela me faz tão bem, Ela me faz tão bem/Que eu também quero fazer isso por ela.” É uma referência à camisa da seleção. “É o início de uma campanha institucional. Passará na TV aberta e fechada, e redes sociais. É para mostrar que todos podem se sentir bem com a camisa da seleção”, contou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Durante a eleição, a CBF já pensava em lançar esse movimento para dissociar o uniforme amarelo de só um movimento político, no caso de apoiadores do presidente Bolsonaro, o que afastava os outros torcedores. Só que houve a percepção que não adiantaria dar um passo nesta direção durante o pleito. Era preciso esperar a conclusão da votação.

Vale lembrar que antes das eleições a Nike vetou a personalização do novo uniforme da seleção brasileira com os nomes dos principais candidatos à Presidência da República. No site de pré-venda das camisas, não era possível adicionar os nomes Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Tebet.

Além deles, palavras como “socialismo”, “mito” e “comunismo” também estavam indisponíveis. Não tinha veto a nomes de outros postulantes ao Planalto, como Eymael e Vera Lúcia.

Confira o vídeo abaixo:

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