Coluna Depois do Blackout – Intro

Escrito por Vinicius Prado 16/02/2018 às 16:21

Foto: Divulgação
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Meu nome é Patrick de Andrade Silva e eu sou o criador da coluna “Depois do Blackout”, antes de explicar o nome, vamos à  apresentação que eu tento não deixar tão padrão. Dizer que tenho 17, vai parecer muito novo e sem experiência, mas acredite, eu já vivi mais do que parece.

Eu sou de SP e já estive em vários cantos dessa city. Já vi das favelas aos arranha-céus, conheci dos mais simples aos mais sofisticados, sempre tentei ter todo tipo de vivência, com os quebrada ou com os boy, com os Cristãos ou LGBT, o que importa é absorver. Mistura de nordestino com paulista, desde pequeno tive do Racionais e Aviões do Forró até musica da arábia e Mariah Carey, sempre fui conectado com o rap, funk, gospel e pagode, via Dragon Ball e jogava bola na rua, mas também curtia ler quadrinho, escrever uns poemas e uns roteiros.

Cresci vivendo de tudo, perdi o pai aos 12, uns avós, umas treta de família diferenciada, vivi a era dos animes, dos emos, dos primeiros memes e youtubers, das cartinha do Naruto, sempre fui o cara mais estranho e engraçado, enfim, pra formar quem sou hoje a caminhada foi mais longa que parece.

O que você curte? Curto muito Kendrick, Migos, Drake Denzel Curry e na cena BR curto Djonga, Froid, Sant e MC Igu, isso sem contar umas velharia, uns revelação, MC Zóio de Gato, banda indie e até Kpop no meio. Já dirigi um curta e tenho mais roteiros do que notas boas em matemática, penso em escrever livro, amo cinema, literatura, comunicação e administração. Acredito que todo mundo é como água, sempre da pra ir mais fundo, tipo um oceano. Então paragrafo nenhum pode te encher tanto.

Agora que sabe de mim, vamos entender a coluna. Um Blackout é um grande apagão, seja de luz ou de visão ou memoria, como diria BK e Djonga, fica “tudo preto”, e isso pra mim significa muito. Uma vez que a luz se acaba em um bairro ou cidade, tudo muda, as pessoas se comportam diferente, se preocupam com outras coisas, mudam o que estavam fazendo, se conectam de forma diferente e esperam o retorno ou a luz do dia. Um pessoa vê apenas a escuridão em momentos de grande depressão. Uma pessoa que perde tudo, muitas vezes se vê em um grande túnel escuro, procurando a luz no final. Num filme ou série, algum impacto grandioso acontece e as luzes se apagam ou piscam. Isso me inspirou muito, quero escrever algo que mude formas de pensar, quero que a coluna seja forte e impactante, que escureça tudo ao seu redor, quero que enxergue a escuridão e note a necessidade dela para então achar luz no fim do túnel. Quero apagar formas antigas de pensar e trazer novas conexões e discussões. A arte, filosofia e comunicação podem causar um apagão ou dar luz à algo novo e isso inspira essa coluna, que mostra que depende de você o que acontece “Depois do Blackout”.
Por fim, vamos ver por aqui rap nacional e internacional, arte, criticas, filosofia, cinema, televisão, quadrinhos, historia e gerar pensamentos, ideias e discussões. Vamos ver as coisas como oceanos e tentar ir sempre mais fundo, novas camadas e pontos de vista, conectar um sample com uma filosofia e um quadro que vai te lembrar uma cena de filme ou não conecte com nada, mas algo, de fato, será mudado. Espero que curtam o trabalho e compartilhem por ai, afinal, um blackout pode acontecer numa casa apenas ou se espalhar por uma cidade inteira, o importante é que depois dele que as coisas mudam, pra pior ou melhor, mas isso é mais com vocês. Nos vemos possivelmente todos os sábados de todas as semanas, até mais. A gente se vê depois do blackout…

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