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Crítica: Com mais acertos que erros, ‘Irmandade’, da Netflix, é uma série necessária

by Ruan
13 de agosto de 2025
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Série estreia na Netflix no próximo dia 25 e é estrelada por Seu Jorge e Naruna Costa

Desde que ficou conhecida pelas séries de alta qualidade e percebeu que o catálogo alheio podia ser apenas uma porta de entrada, a Netflix passou a investir de forma intensa em produções autorais. O Brasil sentiu essa iniciativa somente em 2016, quando fomos apresentados ao mundo distópico e batido de ‘3%’ e descobrimos que o erro de muitas produções nacionais é tentar se ver em uma fórmula americana. 

Em “Irmandade”, a mais nova série brasileira a estrear na Netflix, a certeza de que tudo seria diferente ecoou desde o trailer, algo que muito se deve à forte história sobre facções criminosas na São Paulo de 1990. Ainda assim, pelos seis episódios que tivemos oportunidade de assistir, a produção estrelada por Seu Jorge e Naruna Costa é a síntese de um um mundo que tenta encaixar suas narrativas propriamente brasileiras em moldes que só serviriam em Hollywood. 

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Sob o comando de Pedro Morelli, conhecido por co-dirigir a versão televisiva de “Cidade dos Homens”, da TV Globo, “Irmandade” conta a história de Cristina (Naruna Costa), uma advogada honesta que acaba entrando como informante na facção criminosa comandada de dentro da cadeia pelo próprio irmão, Edson (Seu Jorge), quem não via desde o momento em que foi preso, 20 anos antes do período retratado. Dentro da “Irmandade”, Cristina questiona seus ideais de justiça e em pouco tempo passa a atuar nos dois mundos, presa a uma rotina dupla e que reacende seus maiores medos.

Se a premissa da série é de certa forma inovadora ao mostrar uma visão diferente dos processos que envolvem uma facção criminosa, são muitos os momentos que obrigam o espectador a se perguntar se tudo não se trata de mais uma reprodução de filmes do gênero. O thriller forte, e ao mesmo tempo exagerado, dos dois primeiros episódios se assemelha muito a uma narrativa já vista e que de certa forma atrapalha o desenvolvimento daquela que pode ser considerada uma história inédita. 

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No entanto, se é difícil dizer se a atuação um tanto robótica de parte do elenco e os diálogos forçados são os combustíveis para a percepção que coloca “Irmandade” como um produto inacabado em seus primeiros episódios, a força que a série ganha no decorrer da história certamente é fruto de um roteiro bem costurado. A despeito de qualquer narrativa clichê que possa apresentar no início, se apegar às subtramas e ao clímax é algo inevitável, o que prova a força que possui enquanto um suspense de qualidade. 

A dimensão narrativa que se apodera do roteiro, inclusive, aparece junto de uma forte crítica a todos os elementos que tornam “Irmandade” uma série necessária. O sistema carcerário não apenas é o vilão, como também o aspecto que reafirma toda e qualquer atitude encenada. Sair com a percepção do que vem a ser o correto, portanto, é um desafio e, por assim dizer, o tempero que nos move rumo ao próximo episódio. 

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A trilha sonora, escolhida como que a dedo, oferece uma outra dimensão aos acertos dos episódios. Temos não apenas as rimas afiadas de Racionais MC’s, Thaíde e outros mestres do rap nacional, mas também uma música original forte e, em certa medida, necessária para que o suspense proposto seja bem-sucedido. Se são os versos de “Capítulo 4, Versículo 3” que costuram as ações dos protagonistas da série, o erudito de Nick Graham Smith exerce a função mais cinematográfica. 

Dizer que “Irmandade” não é uma superprodução seria tão injusto quanto encaixá-la à categoria de produto fiel à realidade retratada. Os erros claros e fortes são de certa forma corrigidos por um roteiro afinado, que inclusive ganha corpo graças a uma direção esperta. Muito pode ser aproveitado nos episódios de “Irmandade” e não é a tentativa de encaixe numa premissa hollywoodiana que vai lhe tirar tal mérito. 

Confira o trailer de “Irmandade”:

Tags: NetflixRacionais Mc'sSeu Jorge

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