O MC Poze do Rodo teve um show seu cancelado pelo deputado.
No ano de 2019, o MC Poze do Rodo foi detido por apologia ao crime, corrupção de menores e tráfico de drogas durante uma apresentação num baile funk na cidade de Sorriso, em Mato Grosso, sob relato da Polícia Militar de que o evento teria sido produzido por uma organização criminosa. Entretanto, esteve liberado após a sua defesa alegar que não participou na realização e organização do ocorrido.
Nesta semana, Anderson Moraes, deputado estadual pelo Partido Liberal, entrou num conflito com a Fundação Anita Mantuano de Artes do Rio (FUNARJ), inconformado com a contratação do artista integrante da gravadora Mainstreet para uma apresentação no Teatro João Caetano, que estava marcada para o próximo dia 22 e foi cancelada por alegação de que a atração faz apologia ao crime e ao tráfico de drogas.
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“Não é possível que o presidente da FUNARJ não veja o terror que está a segurança pública no estado. Se ele estivesse vendo, não daria quarenta mil reais a uma pessoa que se diz artista e que a todo tempo assassina o português e faz apologia à maior facção criminosa do estado […] Eu oriento ele, este presidente, para quando autorizar um recurso público, que pense com a cabeça do cidadão de bem do estado”, afirmou o deputado.
Alegando que as músicas de Poze, além de ferirem a língua portuguesa, exaltam a facção Comando Vermelho, Moraes havia enviado um ofício a Jackson Emerick, presidente da fundação, e prometeu que, caso não fosse atendido, acionaria o governador Cláudio Castro. Promovido no Diário Oficial do Governo do Estado na quarta-feira retrasada, o show do MC faria parte do projeto “Fim de Tarde“, e custaria R$ 40 mil.
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