As novas acusações formais contra Diddy incluem agressão, abuso sexual, inflição de estresse emocional e violência motivada por gênero
Sean “Diddy” Combs enfrenta novas acusações de agressão, abuso sexual, inflição de estresse emocional e violência motivada por gênero. Em meio a um escândalo crescente envolvendo alegações de abuso e tráfico sexual, Diddy foi novamente processado por supostos crimes sexuais. Desta vez, as acusações vêm de April Lampros, que entrou com uma ação em Nova York no dia 23 de maio. Lampros alega que Diddy a forçou a fazer sexo com sua então parceira, Kim Porter, que já faleceu.
April Lampros afirmou que conheceu Diddy em 1994, enquanto era estudante de moda. Segundo ela, Diddy a agrediu sexualmente quatro vezes, incluindo um incidente em que ela foi forçada a tomar ecstasy e fazer sexo com Kim Porter. Ela também alega que ele gravou seus atos sexuais e os mostrou a terceiros sem seu consentimento. Essa é a segunda modelo que acusa o magnta de agressão sexual nesta semana.

Lampros relatou que o primeiro incidente ocorreu em 1995. Ela afirma que Diddy a pressionou a beber álcool, o que a deixou desconfortável. Ela desmaiou em um quarto de hotel e foi sexualmente agredida por ele enquanto estava inconsciente. Meses depois, o magnata enviou vários presentes a Lampros e ofereceu discutir oportunidades de negócios. No entanto, ela afirma que ele a agrediu novamente no mesmo ano, desta vez em uma garagem, forçando-a a realizar sexo oral.
Lampros tentou cortar relações com Diddy após o suposto abuso, mas ele a ameaçou fisicamente e prometeu arruinar sua carreira no mundo da moda. Ela alegou que ele a manteve sob controle, usando ameaças constantes.
O terceiro incidente relatado por ela ocorreu em 1996. Diddy supostamente forçou Lampros e Kim Porter a tomar ecstasy e a fazer sexo uma com a outra. A modelo afirmou que Diddy assistiu ao ato e a agrediu sexualmente após o evento. Ele teria dito a Lampros que ela não tinha controle sobre a situação, pois ele poderia fazer com que ela perdesse o emprego.
Além disso, Lampros alega que Diddy e Kim Porter causaram sua demissão de um bar onde trabalhava. Após o término do relacionamento em 1998, Diddy supostamente continuou a assediá-la por telefone, dizendo que sentia sua falta.
As acusações recentes aumentaram o escrutínio sobre Diddy, que já enfrentava outras alegações de má conduta. Declarações públicas e reações nas redes sociais têm sido intensas, com muitos pedindo justiça para as vítimas. O processo judicial em Nova York está em andamento, com advogados de ambos os lados apresentando seus argumentos. As acusações incluem agressão, abuso sexual, inflição de estresse emocional e violência motivada por gênero, todas levando a possíveis consequências graves para Diddy se ele for condenado.
April Lampros expressou esperança de que a justiça prevaleça e que outras mulheres não precisem passar pelo que ela passou. Ela busca não apenas compensação pelos danos sofridos, mas também uma mudança sistêmica na forma como casos de abuso são tratados.