DJ Premier diz que a ZARA copiou logotipo de seu clássico grupo Gang Starr

Escrito por Rodrigo Silva 28/04/2022 às 20:30

Capa DJ Premier Foto: Divulgação

DJ Premier criticou a empresa de roupas Zara por aparentemente roubar o logotipo da Gang Starr

DJ Premier criticou a marca de varejo de roupas e acessórios, Zara, no Instagram, na terça-feira, por parecer ter copiado o logotipo de Gang Starr para uma nova jaqueta. Enquanto o design troca as palavras “Gang Starr” por “Never Break”, ele apresenta uma fonte e forma muito semelhantes à da lendária marca da dupla de hip hop. “De jeito nenhum”, uma voz pode ser ouvida dizendo em um vídeo compartilhado pelo Premier que mostra a jaqueta.

“VERDADE??? @zara”, Premier legendou o clipe. A empresa ainda não respondeu ao post, mas está longe de ser a primeira vez que a marca é acusada de roubar o trabalho de um artista. Em 2016, o ilustrador Tuesday Bassen, juntamente com vários outros artistas independentes, acusou a Zara de roubar seus designs. O grupo até tentou tomar medidas legais, mas a organização com sede na Espanha era um oponente muito grande financeiramente para se enfrentar no tribunal.

Foto: Reprodução

“No ano passado, @zara copiou minha arte”, escreveu Bassen no Instagram na época. “Eu fiz meu advogado entrar em contato com a empresa, e eles literalmente disseram que eu não tenho base porque eu sou um artista independente, enquanto eles, são uma grande corporação e que poucas pessoas sabem sobre mim para que isso importe”.

Gang Starr, formado por Premier e Guru, são considerados pioneiros do jazz rap e foram uma das bandas de hip hop mais populares da década de 1990. Eles lançaram muitos sucessos, incluindo “Mass Appeal”, “Take It Personal”, “Moment of Truth” e muito mais.

Grandes polemicas já ficaram em torno das lojas Zara. No entanto uma das que mais chamaram a atenção aqui no Brasil foi a que ela criou código para alertar entrada de negros em loja.

“Testemunhas que trabalharam no local alegam que eram orientadas a identificar essas pessoas com estereótipos fora do padrão da loja. A partir dali, ela era tratada como uma pessoa nociva, que deveria ser acompanhada de perto. Isso geralmente ocorria com pessoas com roupas mais simplórias e ‘pessoas de cor’”, afirmou Sérgio Pereira, delegado-geral da Polícia Civil do Ceará em novembro do ano passado.

Confira abaixo a postagem no Instagram:

Recomendados para você

Sair da versão mobile