Djonga, Filipe Ret e mais artistas criticam ação policial após chacina em operação na Vila Cruzeiro

Djonga e Filipe Ret mantiveram seu discurso contra o Estado e dispararam contra ação truculenta

A operação realizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Vila Cruzeiro, localizada no Complexo da Penha no Rio de Janeiro deixou boa parte da população chocada tamanho o número de mortes. Até onde foi informado, 23 pessoas morreram durante a incursão.

Alguns especialistas disseram que a ação foi desproporcional. Na comunidade do rap, dois artistas de dimensão nacional foram para as suas redes falar sobre o caso. O carioca Filipe Ret disse: “Sempre sou recebido com amor em todas as favelas do Brasil, talvez porque eu chegue com muito amor pra dar também. O governo não ama seu próprio povo #genocidio #vilacruzeiro.”, disparou..

Já o rapper mineiro Djonga, que já fez diversos shows em comunidades do Rio de Janeiro, tocou na ferida de que foram apreendidas muito mais armas no condomínio onde morava Jair Bolsonaro “Jacarezinho: 6 fuzis, 28 mortos; Vila Cruzeiro: 13 fuzis, 22 mortos; Vivendas da Barra: 117 fuzis, 0 mortos“, falou o rapper que sempre  se posiciona politicamente.

Nas redes sociais, moradores da Vila Cruzeiro relataram tiroteios na região desde por volta das 4h (horário de Brasília) da terça-feira. Quase 20 escolas municipais situadas na comunidade não abriram as portas. Durante o dia, houve mais disparos.

Além destes 23 óbitos, a direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão confirmou que o corpo de um menor foi levado ao local. A cabeleireira Gabrielle Ferreira da Cunha também foi alvejada e morta em uma comunidade próxima à Vila Cruzeiro. Com isso, o número de vítimas da operação chega a 25 pessoas.

Confira o post do Filipe Ret abaixo:

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