Eduardo Suplicy homenageia membros do Racionais MC’s no dia do Rap Nacional

Eduardo Suplicy, Vereador de São Paulo, homenageia o grupo, e fala sobre a importância de “Sobrevivendo no Inferno”

Há exatamente 10 anos, foi aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo o dia do Rap Nacional, um presente em homenagem ao gênero que mais revoluciona e influencia artistas no Brasil.

O dia 6 de Agosto de marca uma grande conquista para o rap, já que quando o movimento surgiu no país, foi bastante marginalizado, por ser usado inicialmente para denunciar desordem política e social no Brasil, falando sobre o descaso do governo e violência policial contra jovens negros da favela/periferia, contando também com relatos sobre a ineficácia da cadeia no processo de ressocialização dos detentos.

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Mano Brown diz que prisão de Lula é racial, cultural e social: ‘Estou lá com ele’

Com tantas denúncias a respeito da política brasileira, o gênero não é muito bem visto por maioria dos políticos, mas com Eduardo Suplicy é diferente. O vereador do Estado de São Paulo prestou homenagens a Mano Brown, KL Jay, Ice Blue e Edi Rock por meio de suas redes sociais.

Eduardo Suplicy parabenizou o grupo pelo disco “Sobrevivendo no Inferno”, lançado em 1977 e considerado o mais importante do Rap Brasileiro: “Hoje é Dia do Rap Nacional. Quero saudar meus amigos Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock, DJ KL Jay dos Racionais por seu disco de 1997, “Sobrevivendo no Inferno”, considerado um marco até hoje, por canções como “Diário de um Detento”. Disse o político filiado ao PT.

 

Em notícias relacionadas, recentemente o líder do Racionais MC’s usou palavras fortes para definir o atual cenário politico brasileiro. Em entrevista ao site Esquina Musical, o rapper Mano Brown afirma que a prisão de Lula “é racial, cultural e social, estou lá com ele”. Para Mano Brown, o ataque midiático contra o ex-presidente não é uma perseguição pessoal, “mas ao que ele representa”.

“Colocaram um algodão na boca de uma massa, do povo que foi beneficiado por ele. Uma minoria se sentiu lesada, enganada, e resolveu tirar o poder de voz de uma massa que sempre foi excluída, desde a escravidão. Um povo sem direito a voz, excomungado, para quem o Lula deu voz”, afirmou.

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