Emicida mandou a letra mais uma vez e reforçou suas críticas.

No último domingo (10) o rapper Emicida fez uma live de mais de 7 horas seguidas aonde revisou toda sua carreira e mostrou toda sua evolução até aqui cantando mais de 100 músicas e um freestyle de mais de 10 minutos. Em um trecho da live, o rapper mirou o presidente da república Jair Bolsonaro e fez uma analogia com uma situação envolvendo Donald Trump, outro presidente de extrema-direita.

“Há algum tempo atrás, na época que o Donald Trump ganhou a eleição, teve uma velhinha que saiu andando com uma camisa nos Estados Unidos e na camisa dela estava escrito: eleja um palhaço, espere um circo”, disse o músico. “E aí, quando a gente pega isso e traz pra realidade do Brasil e vê as atitudes desse inútil que está ocupando o Palácio do Planalto, aí você pensa: eleja um assassino, espere um genocídio”, cravou o rapper, que seguiu. “Aquele mesmo comédia, aquele mesmo verme que comparou quilombola a animal naquela ocasião triste há alguns anos atrás está sentado na cadeira de presidente. O que tem de mais nojento nesse país está representado por esse tipo de pensamento”. finalizou.

Esta não é a primeira vez que Emicida faz críticas a Bolsonaro. Assim como grande parte da comunidade Hip Hop,  dezenas de nomes do hip hop, como Emicida, Mano Brown, Marcelo D2, Preta Rara e Criolo alertaram que o ex-capitão representa ‘uma ameaça mortal’, repressão e autoritarismo, exatamente aquilo que estamos vendo atualmente.

Vale lembrar que a live de Emicida, Por meio de um QR Code na tela, foram arrecadadas doações para o “Mães da Favela”, programa criado pela Central Única das Favelas (CUFA) para auxiliar mães-solo moradoras de favelas de 17 estados e do Distrito Federal, durante a pandemia de Coronavirus. No Brasil, a pandemia já provocou 11.123 mortes, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde ontem. São cerca de 162 mil casos confirmados.

Confira a fala de Emicida abaixo.

https://twitter.com/emicida/status/1259660767739162624