Empresa responsável pelo festival de Travis Scott já enfrentou várias tragédias

Esta não é a primeira vez que o promotor do festival de Travis Scott “Astroworld” viu uma tragédia acontecer em seus eventos ao vivo

Foi perturbador ver a notícia na manhã de sábado, logo após o primeiro dia do festival Astroworld de Houston, depois que as autoridades declararam que 8 pessoas morreram pisoteadas pela multidão que estava acompanhando o show de Travis Scott. Entre os responsáveis ​​pelo trágico evento que ocorreu no NRG Park de Houston na noite de sexta-feira está a promotora de shows Astroworld e conglomerado de entretenimento mundial, Live Nation.

No sábado, os participantes do Astroworld, assim como da internet, logo viram os resultados horríveis de um festival que deu errado, estimulado por violações de segurança e pouco esforço para que uma multidão agressiva seja controlada. Vídeos do primeiro dia do festival de Travis Scott se tornaram virais, observando muitas pessoas rompendo barricadas, atropelando outros fãs e gritando por ajuda enquanto os espectadores se jogavam no chão.

Histórias, rumores e notícias se espalharam como fogo na floresta à medida que a situação e as investigações continuavam a se desenrolar. As autoridades confirmaram rumores de que haviam pessoas injetando drogas nos fãs. Esta não é a primeira vez que a Live Nation Entertainment e sua subsidiária Live Nation Worldwide foram solicitadas a responder pelas tragédias que aconteceram em seus eventos.

Durante anos, inúmeros artistas em shows e festivais hospedados pela Live Nation viram multidões sofrendo ferimentos em massa por romper barricadas, cair e testemunhar violentas agressões no local. De acordo com os registros verificados pela Variety, a Live Nation Entertainment foi associada a pelo menos 750 feridos e cerca de 200 mortes em seus eventos desde 2006. Essas estatísticas abrangem sete países, sem incluir as dezenas de processos judiciais em que a Live Nation está respondendo.

Um processo em 2011 resultou no acordo da empresa pagar US$ 50 milhões depois que um desastre no palco da feira do estado da India matou sete e feriu 61 pessoas. Outro processo foi trazido à mesa por uma frequentadora de shows de Gwen Stefani em 2016, quando ela quebrou a perna em meio a um forte tumulto no meio do show.

Depois de emitir um comunicado, a maior empresa de entretenimento do mundo foi e continuará a ser criticada por suas incontáveis ​​violações, que continuam sendo fatais para os participantes do evento. Neste ponto, é sobre quanto tempo dura todas esses ferimentos e se algo realmente será feito a respeito.

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