Prestadores de serviço acusam África Fashion Week de calote.
A primeira edição do África Fashion Week, realizada em São Paulo em maio, tinha como objetivo destacar a influência africana na sociedade brasileira, preenchendo uma lacuna histórica. No entanto, os organizadores do evento estão enfrentando acusações de não terem pago a equipe que trabalhou na produção, incluindo modelos e recepcionistas.
Carlos Cruz, modelo e diretor de elenco do evento, compartilhou a informação sobre o possível calote. Em uma nota publicada no Instagram, ele explicou que recebeu mensagens de pessoas que participaram do evento e ainda não haviam recebido seus pagamentos. Carlos esclareceu que sua posição no evento não lhe dava responsabilidade financeira ou poder de decisão, pois ele também foi contratado e sua responsabilidade era limitada. Ele afirmou ter sido procurado por recepcionistas e modelos que não receberam o pagamento dentro do prazo estabelecido.

Os pagamentos estão atrasados desde a última sexta-feira (30), que era o prazo acordado pelo evento para pagar as empresas fornecedoras responsáveis pela contratação das equipes. Segundo a CEO do Instituto Internacional FEAFRO, Silvana Saraiva, organizadora do evento, houve um problema com o recebimento dos recursos dos patrocinadores, o que impossibilitou o pagamento às empresas prestadoras de serviço. Em uma entrevista ao Mundo Negro, ela admitiu que não realizou o pagamento devido à falta de recursos e explicou que esperava receber verbas de Angola, mas houve um problema cambial que impediu o envio do dinheiro. No entanto, ela assegurou que o dinheiro chegará eventualmente, seja por meio do pagamento do cliente ou pela venda de máquinas já prontas.
Nas redes sociais do próprio evento, profissionais que trabalharam no África Fashion Week estão exigindo o pagamento nos comentários. Alguns estão pedindo esclarecimentos e cobrando pelos valores devidos, enquanto outros denunciam que trabalharam e não receberam pelo seu trabalho. A situação tem gerado insatisfação e preocupação entre os envolvidos, que esperam uma solução rápida e o cumprimento dos pagamentos pendentes.
Nas redes sociais do próprio evento profissionais que trabalharam no África Fashion Week estão cobrando nos comentários por seus pagamentos. “Paguem e se pronunciem”, cobrou uma pessoa. Outra denunciou “Trabalhamos e não fomos pagos”.
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