FBC afirma que quer mostrar para o Brasil que a música mineira vai além do ‘Clube da Esquina’

Escrito por Rodrigo Costa 29/07/2023 às 17:00

Fotos: Bel Gandolfo | Reprodução/Internet
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FBC revelou que não quer ficar com o legado de ‘Clube da Esquina’ na música mineira.

Originado na década de 1960 em Minas Gerais, mais precisamente em Belo Horizonte, o grupo Clube da Esquina, formado por músicos, compositores e letristas como Milton Nascimento, Lô Borges, Wagner Tiso, Toninho Hortam, Márcio Borges e Beto Guedes, promoveu uma grande impressão na indústria musical brasileira devido a sua sonoridade inovadora, com uma fusão da Bossa Nova com elementos do jazz, rock e mais.

Principalmente por conta de sua revolução, o movimento causou um grande nicho e rotulação da música mineira. Através de uma entrevista ao portal Hypebeast Brasil, FBC revelou que busca reduzir esse esteriótipo. “Mano, queria que os sonantes de BH me reconhecessem como um participante da música mineira. Não quero ficar com o legado do ‘Clube da Esquina’ não. Eu quero mostrar para o Brasil que a gente também tem muita coisa além do ‘Clube da Esquina’, a gente faz muitas coisas”, contou ele.

FBC propõe uma viagem sonora com o lançamento do disco "O amor, o perdão e a tecnologia" irão nos levar para outro planeta

Foto: Reprodução/Internet

Além disso, o rapper mineiro contou também alguns detalhes sobre a criação musical de seu novo álbum, ‘O amor, o perdão e a tecnologia irão nos levar para outro planeta’. “É que eu sou muito fã do Jorge Ben Jor. Esse lance de olhar para o céu e se questionar sobre muitas coisas e acreditar que um dia a gente vai conquistar as estrelas e, sei lá, povoar outros lugares no universo”, iniciou o artista.

“E eu ficava questionando os meninos se nossa arte vai chegar lá e o que seria notável para essas pessoas do futuro. Olhar para trás, ver a humanidade tão primitiva e querer conhecer algo disso e ver, sei lá, uma manifestação cultural, artística, de alguém que pensou, naquela época, que um dia a humanidade iria atingir tal nível”, completou FBC, que também revelou quanto gastou financeiramente no disco.

Finalizando, o rapper explicou parte do conceito de seu mais novo projeto. “Acho que o que fez a humanidade sobreviver até hoje enfrentar tanta calamidade guerras e pandemias não é de agora acho que é o amor pela família pelo outro pelo amigo pela namorada pelo namorado. O álbum também conta uma linha do tempo da dance music. Não é um álbum de house, não é um álbum de boogie, é um álbum de dance music, é um álbum de disco. E os meninos eles sabem, eles conhecem tudo disso. De Daft Punk, de Channel 3, a Frankie Knucles”.

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

 

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