Uma das pessoas contratadas para trabalhar como segurança no Festival Astroworld de Travis Scott se manifestou, alegando que eles estavam “com falta de pessoal” e despreparados.

Oito pessoas morreram e mais de trezentas pessoas ficaram feridas no Festival Astroworld de Travis Scott no último fim de semana em Houston, Texas, após fãs se espremerem para perto do palco e provocar uma grande confusão. Os fãs presentes compartilharam relatos em primeira mão sobre o que aconteceu, incluindo vídeos e fotos, que foram de partir o coração de ler e assistir. Muitos participantes do festival reclamaram sobre como o NRG Park estava com falta de segurança no último fim de semana, e agora um homem que foi contratado para trabalhar como segurança no evento está se manifestando, ecoando esse sentimento.

Em uma entrevista em vídeo com o TMZ, Darius Williams, que foi contratado por uma empresa chamada Contemporary Services Corporation (CSC) para trabalhar na segurança de eventos na Astroworld, afirma que o festival estava “gravemente insuficiente” e despreparado para lidar com uma tragédia dessa magnitude. Williams diz que foi contratado alguns dias antes do início do festival e que sua função não foi devidamente explicada.

Foto: reprodução

Ele conta que só descobriu que estava trabalhando na segurança do portão de entrada quando chegou ao local do festival e pediu imediatamente para ser transferido para uma área diferente porque não se sentia à vontade com o treinamento que recebeu. Williams revelou que precisava passar em um exame sem consulta antes de ser contratado, mas os professores supostamente estavam dando a ele e a outros as respostas necessárias para uma nota de aprovação.

Ele completou seu treinamento um dia antes do Astroworld, mas acabou dispensando o trabalho quando chegou ao NRG Park porque estava desconfortável com a incompetência que testemunhou. Williams percebeu imediatamente que o festival estava com falta de pessoal quando ele chegou lá, dizendo que havia aproximadamente um segurança para cada quinhentas pessoas.

Ele diz que outros guardas expressaram o desejo de sair também, especialmente depois de serem convidados a trabalhar em uma função de segurança, apesar de não terem histórico de terem trabalhado nesta área.

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