Ret destacou o que pavimentou o rap no Rio de Janeiro.
Filipe Ret adquiriu um novo pingente em 18 quilates de ouro, homenageando três ícones do funk carioca; Mr. Catra, MC Sapão e MC Marcinho. A joia possui aproximadamente 15 centímetros e coloca os lendários MCs envoltos em asas, representando anjos em um cenário característico do Rio de Janeiro, com baile.
A criação é uma junção de ideias e foi feita artesanalmente, mistura cultura, música, arte e a rua, esbanjando detalhes, elegância e originalidade. O rapper, então, apareceu em seu perfil no X (antigo Twitter) para comentar sobre a homenagem.
“Existe uma bagagem cultural gigantesca por trás do rap/trap RJ de hoje. Quem não é do Rio, não conhece, e tá tudo certo. Só não é certo você julgar o que não conhece”, escreveu o artista. QTZ Tivityn, no entanto, não concordou com as afirmações de Ret.
“Ret, você é referência pro Brasil e pra quem vem de baixo, mas funk RJ é funk RJ; trap RJ é trap RJ. São histórias diferentes. Pra você pensar dessa forma, infelizmente não sabe a verdade do trap RJ. Talvez não seja que você não queira saber, só a informação que não chegou”, comentou o rapper.
Tivityn ainda ressaltou como é prejudicial para os pioneiros da cultura na cena. “E isso prejudica quem começou o movimento no estado, mas prejudica principalmente a sonoridade do gênero no estado. São várias pessoas com o seu mesmo pensamento, por não saber mesmo ou não querer saber. E aí, se parar e olhar todo contexto… Mas as duas culturas são coisas diferentes”, opinou.
Recentemente, repercutiu nas redes sociais o debate sobre a ‘repetitiva sonoridade’ do trap carioca. “Bom dia, trapper do RJ. Já fez seu beat com o beat de piano, que começa com hihat, rim e o 808 batendo no contra tempo hoje? Já são 14 horas, hein”, ironizou o produtor musical e engenheiro de mixagem Drakoz.
Veja abaixo:
O Filipe Ret é FODA.
Ele é simplesmente um dos pouquíssimos (se não o ÚNICO) que honra e valoriza o legado do rap/funk carioca. Fez um maciço do Catra, Mc Sapão e Mc Marcinho.
Ret tá no topo e eu até diria que tá no caminho pra ser relíquia, mas ele já é. Isso é essência. pic.twitter.com/YqqmgySawp
— NUME (@rethboladao) August 20, 2024
Existe uma bagagem cultural GIGANTESCA por trás do rap/trap rj de hoje
Quem nao eh do rio NAO conhece e ta tudo certo
Só nao eh certo vc julgar o q nao conhece https://t.co/50YWNzSR0X
— FILIPE RET (@FilipeRet) August 20, 2024
Ret, você é referência pro Brasil e pra quem vem de baixo MAS, Funk RJ é Funk RJ, TRAP RJ é TRAP RJ, são histórias diferentes, pra você pensar dessa forma, infelizmente não sabe a verdade do TRAP RJ, talvez não é que você não queria saber, só a informação que não chegou e++
— QTZ Tivityn (@tivityn) August 21, 2024
Isso prejudica quem começou o movimento no estado, MAS, prejudica PRINCIPALMENTE a sonoridade do gênero no estado, são várias pessoas com o seu mesmo pensamento, por não saber msm ou não querer saber… e aí se parar e olhar todo contexto… mas as 2 culturas são coisas diferentes.
— QTZ Tivityn (@tivityn) August 21, 2024