A internet estava cheia de especulações de que o Anonymous – o coletivo descentralizado de hackers – havia desativado com sucesso o site do Departamento de Polícia de Minneapolis, em retaliação ao assassinato de George Floyd. O site de PD de Minneapolis, assim como o site principal da cidade de Minneapolis , ficaram inacessíveis no final do sábado, de acordo com vários relatórios de usuários.

No início de domingo, os sites ainda estavam enfrentando problemas de acesso, exigindo esporadicamente que os visitantes inserissem captchas, verificando que não eram bots em um front-end hospedado pela empresa de segurança na Internet Cloudflare – um sinal de que os sites estavam passando por uma negação de serviço distribuída ( DDoS), projetado para tornar um serviço de Internet inutilizável, inundando-o com tráfego falso. (Um site separado para o Departamento de Polícia de Minneapolis, insidempd.com , parece não ser afetado.)

A interrupção nos sites municipais de Minneapolis ocorreu depois que uma página do Facebook que afirma ser afiliada ao Anonymous postou um vídeo em 28 de maio, alertando o Departamento de Polícia de Minneapolis de que “estará expondo seus muitos crimes ao mundo” e que “o assassinato brutal desta semana de George Floyd … é apenas a ponta do iceberg em uma longa lista de casos de alto nível de morte por homicídio culposo nas mãos de policiais em seu estado. ” O vídeo, que foi visto mais de 1,8 milhão de vezes, mostra uma figura usando uma máscara de Guy Fawkes e uma narração eletronicamente alterada, que são as marcas do grupo.

Agora, o  grupo de hackers também divulgou uma lista de pessoas que supostamente estão envolvidas com tráfico de crianças. Pedro Diniz,  Naomi Campbell, Charles Spencer e outros famosos bilionários estão na lista. São mais de 500 nomes que aparecem, que você pode ver completa clicando aqui.

Vale lembrar que essa lista faz parte do ‘livro preto’ de Jeffrey Epstein, um homem que foi preso  sob acusações federais de tráfico sexual de menores na Flórida e Nova York. Muitos desses nomes disse que não conhecia ou nunca souberam quem era Jeffrey. Mesmo que seus nomes estivessem em seu notório livrinho preto, juntamente com nomes de associados conhecidos como Prince Andrew, Donald Trump e Alan Dershowitz, esses indivíduos disseram que não tinham certeza do porquê de terem aparecido. Eles não eram amigos ou mesmo conhecidos.

Descoberto pela primeira vez pelo jornalista Nick Bryant, o livrinho preto de Epstein ressurgiu como parte da investigação atual sobre os crimes sexuais contra os quais Epstein, um financista de 66 anos, foi acusado.  Uma reportagem da revista New York sobre quem aparece no livro de Epstein declara que a lista cria um retrato de um homem “profundamente enredado nos mais altos círculos sociais”. Os nomes no livro, no entanto, são tão prováveis ​​de serem um mapa de conexões quanto de nomes reais.