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Seus pais Will Smith e Jada Pinkett Smith, embora ainda sejam bastante conhecidos por seus papéis como atores, Smith não é mais presente na cena musical – tirando uma ou duas faixas de Aladdin. No entanto, enquanto Pinkett-Smith nunca foi cantora, ela tem laços profundos com uma das maiores estrelas do hip-hop, o lendário ícone da Costa Oeste, Tupac Shakur. Sua amizade começou em uma escola de arte em Baltimore, e eram bastante apaixonados, mas tudo terminou em uma carta triste antes do rapper morrer.
A relação entre Tupac e Pinkett é bastante comentada em entrevistas até hoje, e continuou a alimentar muita especulação. Aqui nós exploramos o que aconteceu e porque eles significaram muito um para o outro.
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Pinkett-Smith sentou – se para uma longa entrevista com Howard Stern em 2015 que tocou em vários assuntos, mas o tópico que mais chamou a atenção foi quando foi questionada sobre seu relacionamento com Shakur. Stern começa apontando que os dois eram próximos, e que Shakur “não era o gangster que todos nós pensamos que ele era.” Pinkett Smith confirma isso e os dois discutem o envolvimento da mãe do rapper com os Panteras Negras. “Ele (Tupac) era um revolucionário sem revolução”, diz Pinkett-Smith, “e essa revolução foi transferida para outra coisa”.
Stern se volta para seu relacionamento, que Pinkett-Smith diz que nunca foi romântico. “Agora, sendo mais velha, tenho mais compreensão sobre o que rolava entre nós. Você tem dois jovens que têm sentimentos muito fortes, mas não há química sexual”, ela diz. “Se Pac e eu tivéssemos alguma química sexual, poderíamos ter nos matado porque ambos éramos tão apaixonados, foi difícil o suficiente apenas sermos amigos, tivemos um relacionamento muito volátil”.
Com o passar do tempo, os dois se tornaram artistas de sucesso, com a carreira de rap de Tupac levando ele a um status lendário e a carreira de atuação de Pinkett-Smith decolando. Eles alegadamente se afastaram e começaram a discutir. Pinkett-Smith disse a Stern que, depois da primeira vez de Tupac na cadeia, ele mudou bastante. “Quando ele saiu, você sabe, ele mudou bastante” diz Pinkett. Stern pergunta o que causou a ruptura final em sua amizade e ela responde: “não estava de acordo com a direção que ele estava tomando. Eu apenas disse a ele que era uma direção destrutiva, uma direção muito assustadora.”
Tupac teve problema com o que ele viu de Pinkett-Smith também. “Ele sentiu como se eu tivesse mudado, que Hollywood me mudou.” Ela oferece um entendimento retroativo, dizendo que “naquele momento específico, a mentalidade de Tupac fazia parte de sua sobrevivência, e, na verdade era a mesma mentalidade da qual ele acabou sendo assassinado.”
Quando o filme biográfico do Pac, All Eyez on Me, saiu em 2016, Pinkett-Smith foi ao Twitter para compartilhar seus sentimentos. Ela criticou o que viu como um falso retrato de sua amizade com Shakur, escrevendo “meu relacionamento com Pac é muito precioso para mim, infelizmente as cenas em All Eyez on Me não foram verdade.” O filme apresenta uma cena de Pac lendo seu poema “Jada” para a atriz no ensino médio. No entanto, ela afirma que não estava ciente de tal poema até a publicação póstuma de sua coleção de poesias, The Rose that Grew From Concrete.
É claro, em todas as entrevistas que Pinkett-Smith fala sobre seu relacionamento com Pac, que apesar das diferenças que acabaram por dividi-los, sente muita falta dele e nutriu a amizade deles. Ela disse que, embora ela não se sente culpada por não estar em contato com Tupac antes de morrer, ela sente tristeza por não ter a oportunidade de dizer a ele que o amava. “Mas eu sei que ele sabia disso.” explica. Uma vez ela postou uma foto no twitter dos dois abraçando com a simples legenda “eu sinto falta dele.”
Ela encerra sua entrevista com Stern elogiando o rapper falecido. “Ele deixou uma marca muito forte e poderosa”, diz ela. “As pessoas ainda são inspiradas por ele.”