Homem é condenado por usar auxílio emergencial para comprar card raro do Pokémon nos EUA

Escrito por Rodrigo Silva 12/03/2022 às 19:00

Capa Pokemon Foto: Divulgação
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O auxilio emergencial foi usado para comprar uma carta rara do Pokémon

Quando começou a grande pandemia do coronavirus em 2019, um auxilio emergencial foi disponibilizado pelo governo para famílias de baixa renda com o objetivo de se manterem financeiramente pagando suas contas do dia a dia e fazendo compras de alimentos essenciais para a vida. Tendo esse objetivo em mente um homem utilizou o dinheiro disponibilizado de uma maneira totalmente diferente e isso gerou um grande prejuízo para o rapaz. O Departamento de Justiça Americano condenou ele a 3 anos de prisão, na Georgia, Estados Unidos, por utilizar o auxílio emergencial da COVID para comprar um card raro de Pokemon.

Vinath Oudomsine adquiriu um Charizard de US$57,789 (R$292,321 em conversão direta) com o valor que recebeu de empréstimo do governo. Oudomsine declarou ser dono de uma pequena empresa que empregava 10 funcionários. Ele recebeu no total US$ 85 mil, para pagar o suposto aluguel da empresa e salários dos supostos funcionários.

Capa Pokemon

Foto: reprodução

A ideia não deu nem um pouco certo, pois a compra de Oudomsine foi facilmente rastreada e encontrada no site de leilões PWC. Além dos 3 anos de prisão, ele terá que pagar US$ 10 mil e devolver os US$ 85 mil que conseguiu como empréstimo. Segundo as autoridades norte-americanas, a carta adquirida é a do personagem Charizard – uma das mais raras do jogo.

Um levantamento do site Vice mostrou que um leilão ocorrido em dezembro de 2020 teve uma carta do Charizard arrematada pelo mesmo valor informado pelas autoridades. O site Polygon diz que se trata de uma carta de Charizard de primeira edição, sem sombra e hologáfica, com classificação 9,5 de gem mint.

Vinath Oudomsine estava preso desde outubro do ano passado, mas teve a sentença criminal divulgada nesta semana pelo Departamento de Justiça. Além dos três anos de reclusão, o homem passará outros três anos em liberdade supervisionada.

 

 

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