Instagram libera criação e venda de NFTs na rede social

Escrito por André Bernardo 05/11/2022 às 16:35

Foto: Divulgação

Além dos brasileiros, pessoas de outros 100 países agora poderão conectar carteiras cripto no Instagram e compartilhar seus NFTs na rede social

O grandes fãs de tecnologia tiveram uma excelente notícia ness semana. O Instagram iniciou a implementação de um mercado para compra e venda de tokens não fungíveis (NFTs) direto na plataforma. Segundo a rede social, será implementada uma ferramenta extra, interligada à blockchain Polygon, que permitirá comercializar os ativos vinculados à carteira digital. A integração foi feita diretamente com a OpenSea, um dos maiores mercados de NFTs do mundo.

Todas as coleções e informações dispostas no site serão puxadas automaticamente para a rede social da Meta. O Instagram também está expandindo os tipos de colecionáveis ​​digitais que os usuários podem exibir na rede, incluindo vídeos. Até então, somente imagens estáticas eram suportadas, o que abrangia apenas um pedaço do gigantesco mercado de artes digitais.

O chefe de comércio e fintech da Meta Stephane Kasriel garantiu que não serão cobradas taxas pela empresa para compra e venda de colecionáveis digitais até 2024, até a “taxa de gás” será paga pela própria empresa. Mas as transações feitas pelo aplicativo ainda podem estar sujeitas à famigerada taxação aplicada pela Google Play Store e App Store, com percentuais que podem chegar a 30% do faturamento.

Os valores devem ser cobrados em dólares, mas não está claro como funcionaria a conversão, já que a maioria dos proprietários de NFTs usam criptomoedas para fazer a compra e venda dos ativos. Se houver a necessidade de passar a transação pela loja do sistema operacional (Android ou iOS), provavelmente seria necessário usar uma forma de pagamento compatível, como cartão de crédito ou saldo em conta.

A monetização permite que o autor ganhe uma porcentagem eterna com a venda dos NFTs no futuro, o que dá mais incentivo aos criadores. Por fim, o especialista ex-DreamWork acredita que audiência se torna dona de parte das criações, ao deter um pedaço digital.

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